O Governador do MST versus O Senador do Povo

O Estelionato Eleitoral de Casagrande

Callegari- Ensaio sobre uma candidatura até então fora de perspectiva mas se bem montada poderá provocar a ruína de parte significativa do Casagrandismo.

A disputa pelo Senado no Espírito Santo transcende a mera escolha de um representante estadual; trata-se de uma batalha entre dois projetos de país. De um lado, Renato Casagrande, ex-governador que, ao longo de sua trajetória, revelou-se um aliado incondicional da esquerda radical e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Do outro, a necessidade de um verdadeiro senador do povo, comprometido com os valores conservadores, a liberdade econômica e o resgate do equilíbrio institucional diante da escalada do ativismo judicial.

Casagrande, outrora vendido como um gestor técnico e equilibrado, consolidou-se como um estelionato eleitoral. Sua reeleição como governador contou com votos de eleitores bolsonaristas que, diante da falta de opções, apostaram na promessa de moderação. No entanto, esses eleitores foram completamente ignorados e traídos. O governador não hesitou em alinhar-se ao projeto de poder do Partido dos Trabalhadores, tornando-se um instrumento da esquerda para manter o controle sobre o Estado e, agora, tenta levar essa influência ao Senado.

Seu apoio explícito ao MST, grupo historicamente associado a invasões de propriedades e ações que afrontam o direito de propriedade privada, escancara sua adesão ao modelo de governo que aposta no assistencialismo e na instrumentalização do Estado para fins ideológicos. Durante sua gestão, o Espírito Santo experimentou um avanço agressivo de pautas progressistas, a deterioração da segurança pública e o enfraquecimento de instituições que deveriam atuar com isenção.

Contudo, o que torna essa eleição ainda mais crucial é o papel do Senado na conjuntura política nacional. A grande mídia capixaba, deliberadamente, evita esse debate: a composição do Senado tornou-se uma questão de sobrevivência democrática, pois a Casa Alta é a única instância capaz de frear o ativismo político do Supremo Tribunal Federal (STF). O alinhamento entre o PT e o STF para garantir a manutenção de sua governança já é evidente para grande parte da população. Esse conluio afeta não apenas o Executivo Federal, mas também governadores e membros do Congresso Nacional, que se veem reféns de um sistema que suprime qualquer tentativa de resistência.

É por isso que a direita capixaba não pode se fragmentar nesta disputa. Para derrotar Casagrande e seu aparato estatal, é necessário um candidato forte, combativo e preparado para enfrentar essa guerra política. A alternativa conservadora deve ser construída sobre a clareza dos fatos: o Senado precisa ser um contrapeso ao STF militante, e não mais um instrumento do consórcio progressista que governa o país sem contestação.

A estratégia deve ser objetiva: expor a hipocrisia de Casagrande, demonstrar como sua aliança com o PT e o MST representa um risco para o Espírito Santo e alertar a população sobre o impacto que um Senado submisso ao Supremo pode ter para a democracia brasileira. Esta eleição não se trata apenas de escolher um nome, mas de decidir entre um futuro de resistência conservadora ou a continuidade da hegemonia da esquerda sobre as instituições. O Espírito Santo tem a chance de ser um bastião contra esse domínio — e essa oportunidade não pode ser desperdiçada.

Nesse contexto , no momento em que Golias se apresenta vigoroso e sem receios de se impor como grandioso e vencedor , eis que algo surge da Capital secreta do mundo, um Davi, que não tem nada além de seu histórico como grande líder de movimentos de rua pró Impeachment e pró Bolsonaro , trata-se do Deputado Callegari que sem nenhum receio pôs seu nome a disposição do partido e da direita capixaba e seu estilingue, arma certeira do Davi Capixaba é a tribuna da casa de leis capixaba, palco de onde os ataques mais centrados poderão surgir , considerando que a alma da gestão Casagrande passa pelo crivo de uma Assembleia que tem demonstrado certa liberdade sob liderança de Marcelo Santos.