Visitante é presa ao tentar entrar com drogas em unidade prisional do Xuri

Pela terceira vez uma mesma família foi flagrada tentando levar drogas para dentro de unidade prisional no Espírito Santo, de acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).

Pela terceira vez uma mesma família foi flagrada tentando levar drogas para dentro de unidade prisional no Espírito Santo, de acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus). Um dos casos foi registrado na Penitenciária Estadual de Vila Velha 2 (PEVV2), no Complexo de Xuri, nesse domingo (1º). A visitante A.N.S.G. foi impedida de entrar para a visita social por portar cerca de 14 buchas similares à maconha e 10 buchas similares à fumo.

O fato chamou a atenção da equipe de segurança pois essa era a terceira familiar do interno J.A.G. a ser pega com material ilícito durante as visitas sociais. O flagrante foi feito por meio de aparelhos scanner corporal.

“O fato foi registrado quando A.N.S.G. passava pelo scanner corporal para visitar o irmão, J.A.G. O material estava introduzido nas partes íntimas da visitante que ao ser questionada sobre o fato, assumiu que levava o material para ser entregue ao interno. Ela foi conduzida à autoridade policial, autuada por tráfico de drogas e encaminhada ao Centro Prisional Feminino de Cariacica (CPFC) onde permanece presa”.

O primeiro caso envolvendo a mesma família, segundo a Sejus, aconteceu em julho no ano passado, quando a mãe do interno foi flagrada pelo aparelho scanner corporal ao portar 10 volumes de fumo comum escondidos nas axilas. Ela foi impedida de realizar a visita na ocasião.

Em dezembro do ano passado de 2024 outra irmã do interno, também tentou entrar na unidade prisional com material ilícito. Ao todo, 29 volumes similares à fumo, além de sacolinhas plásticas para embalo, estavam presos ao sutiã da visitante.

“O aparelho aponta quando há imagens suspeitas, que indicam que algo foi introduzido no próprio corpo, na roupa ou até mesmo em unhas de gel ou apliques de cabelo. A equipe de segurança questiona os visitantes nesse momento e, em muitas ocorrências, eles assumem que estão com material proibido. Para esses casos, as visitas são canceladas e o interno em questão responde a Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD). Responder ao PAD, pode estender ainda mais a permanência do detento no sistema prisional”, explicou o secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco.

“Além disso, as perdas para os visitantes e as famílias são enormes, uma vez que as ocorrências implicam em inquérito policial, prisão e perda da visitação. Combatemos com rigor a entrada de material ilícito nas unidades prisionais para evitar que esse ciclo de violência faça novas vítimas dentro e fora das penitenciárias. São as famílias as mais prejudicadas com isso e é necessário que elas não compactuem com esses atos”, pontua o secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco.

Redação Multimídia ESHOJE