
O homem apontado como suspeito de matar o empresário Breno de Rezende Carvalho teve a prisão preventiva decretada na tarde desta segunda-feira (17). O jovem de 25 anos foi assassinado a facadas na madrugada do último sábado (15), na Rua da Lama, em Jardim da Penha, Vitória, após uma discussão por conta do pagamento de uma cerveja.
O suspeito, identificado como Vilson Luiz Ballan, teria esfaqueado Breno após acusá-lo de ter saído do bar Sofá da Hebe, um dos mais conhecidos na região R$ 16,00. A vítima foi encontrada caída na Rua Arthur Czartoryski, ferido e já sem vida.
O suspeito é um dos sócios do estabelecimento onde o crime aconteceu.
Relembre o caso
Câmeras do bar registram a violência. A vítima chegou a sentar após ser esfaqueada no peito e depois colocou a mão na roupa vendo o sangue.
De acordo com testemunhas, o suspeito chegou à distribuidora de bebidas atrás de Breno em um veículo dirigido por outra pessoa que o aguardava. Após a briga, o homem voltou para o carro que o deu fuga.
Informações do Boletim de Ocorrência apontam que a polícia foi acionada após as 4h e que o Samu chegou a ser acionado e constatou o óbito.
Em nota, a Polícia Militar (PMES) informou que foi acionada ainda de madrugada para uma ocorrência de tentativa de homicídio por arma branca, no bairro Jardim da Penha, em Vitória. “No local, a equipe encontrou várias pessoas aglomeradas e um homem caído em um banco, apresentando sangramento. O Samu foi acionado e constatou o óbito da vítima. A perícia foi acionada”, detalhou a PMES.
A PMES ainda destacou que uma testemunha relatou que um homem esfaqueou a vítima e se evadiu em uma picape. Outras testemunhas disseram que o suspeito trabalha em um dos bares da região e teria discutido com Breno momentos antes.
A Guarda Municipal de Vitoria (GCMV) disse que não atendeu a ocorrência. A Polícia Civil informou que o caso seguirá sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória. Até o momento, nenhum suspeito foi detido.
“O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), da Polícia Científica, onde passará pelo processo de necropsia. Posteriormente, será liberado para os familiares. Informações podem ser compartilhadas de forma sigilosa por meio do Disque-denúncia (181), que é uma linha de contato gratuita, disponível em todos os municípios do Estado. As informações passadas pela comunidade podem ser cruciais para o avanço das investigações”, disse, em nota, a Polícia Civil.
FONTE: Jady Oliveira – ESHOJE