PL-ES reage e acusa TRE de desproporção ao tornar Gilvan da Federal inelegível

O PL Espírito Santo reagiu com força à decisão do Tribunal Regional Eleitoral que manteve a condenação do deputado Gilvan da Federal e o declarou inelegível por oito anos. A sigla classificou a medida como desproporcional e afirmou que o tribunal desconsiderou a trajetória pública do parlamentar.

O partido sustenta que Gilvan exerce um mandato ativo. Frequenta sessões. Apresenta proposições. Atua com firmeza na pauta da segurança pública. Para o PL, o deputado age dentro da legalidade e de acordo com o sentimento da base que o elegeu.

Na nota, o PL afirma que a condenação nasceu de interpretações isoladas e discutíveis. Não caberia, segundo a legenda, transformar tais episódios em uma exclusão definitiva da vida pública. A sigla acusa o tribunal de ignorar o princípio da proporcionalidade, já que os atos atribuídos ao deputado — mesmo que questionáveis — não atacariam o núcleo essencial da função legislativa.

O partido também promete seguir com todos os recursos possíveis. Mantém apoio total a Gilvan. Diz confiar que a Justiça prevalecerá e que o parlamentar será absolvido.

A nota, assinada pelo senador Magno Malta, encerra com um recado político: o PL seguirá firme na defesa da dignidade do deputado, na sua convicção ideológica e no respeito à vontade dos eleitores.