
As famílias que ocupam o edifício Castelo Branco, no Centro de Vitória – antiga sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES) –, ganharam mais cinco dias para deixar o local de forma voluntária. O novo despacho, assinado pelo juiz Aylton Bonomo Junior, suspendeu o uso da força policial durante esse período.
A liminar anterior autorizava o uso de agentes de segurança caso os ocupantes não cumprissem o prazo de cinco dias para sair espontaneamente.
O espaço é ocupado desde 6 de setembro por integrantes do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) no Espírito Santo. Segundo Valdeni Ferraz, líder da ocupação, mais de 100 pessoas, entre crianças e idosos, vivem atualmente no prédio. O grupo é formado por moradores dos bairros Maria Ortiz, Santo André e Caratoíra, em Vitória, que antes viviam de aluguel ou em imóveis cedidos.
Em nota, a Caixa Econômica Federal informou que acompanha a situação no edifício Castelo Branco e busca, junto ao MNLM, um acordo para a desocupação pacífica do imóvel.