
No mês da campanha nacional “Março Azul Marinho”, o Hospital Evangélico de Cachoeiro de
Itapemirim (Heci), alerta e conscientiza sobre o Câncer Colorretal. O câncer colorretal, também
chamado de câncer de intestino grosso ou câncer de cólon, reto e ânus, é o terceiro tipo de
câncer mais frequente no HECI.
Nos últimos 5 anos, o setor de registro hospitalar do HECI registrou 708 novos casos de câncer
colorretal. Desses, 51,98% foram em pacientes do sexo feminino e 48,02% do sexo masculino.
O serviço de cirurgia robótica do Hospital Evangélico de Cachoeiro, realizou, somente com o
Robô Versius, cerca de 15 cirurgias colorretais em 2024 oferendo maior segurança, precisão e
recuperação mais rápida.
Conheça os fatores de risco
Os principais fatores de risco do câncer colorretal estão associados ao estilo de vida.
“Sedentarismo, obesidade, consumo de alimentos processados e defumados, consumo de
bebidas alcoólicas e tabaco, além do baixo consumo de fibras, frutas, vegetais e carnes
magras, prejudicam a saúde e aumenta o risco do câncer colorretal,’’ afirma o médico
coordenador do serviço de endoscopia do Heci, Dr Ricardo Dardengo.
Diagnóstico e tratamento
Segundo ele, foram realizados cerca de 1.400 exames de colonoscopia em 2024, e o principal
exame para visualizar as lesões do cólon é a colonoscopia, considerada padrão ouro para o
diagnóstico do câncer colorretal. Isso porque , é possível visualizar e retirar o pólipo que
futuramente poderia vir a se tornar um câncer (fase pré-maligna) ou mesmo um câncer inicial.
A retossigmoidoscopia também pode ser utilizada para visualizar lesões do sigmoide e do reto
(locais mais comuns de ter o câncer). Esses exames utilizam fibras ópticas com câmeras
digitais, que permitem iluminar e visualizar a mucosa intestinal e realizar biópsias em caso de
lesão suspeita. Outro exame simples e útil é a pesquisa de sangue oculto nas fezes, um exame
não invasivo. Uma vez detectada a presença de sangue oculto nas fezes é indicado fazer a
colonoscopia. Lembrando que estes exames devem ser realizados em qualquer pessoa a partir
dos 45 anos de idade mesmo que não tenha nenhum sintoma, são exames de rastreamento.
O tratamento do câncer colorretal pode variar conforme o estágio da doença em que o paciente
se encontra, podendo utilizar a quimioterapia, radioterapia e cirurgia, chegando a 95% de
probabilidade de cura em estágios iniciais, conforme orientação do médico especialista.
Hospital Referência em Oncologia
Referência no tratamento oncológico clínico e cirúrgico, o HECI atende pacientes de toda
região sul capixaba, e também de demais estados, ofertando um serviço completo de
Oncologia, com radioterapia, quimioterapia e braquiterapia além das cirurgias oncológicas.