Grupo deixado em Linhares não quer voltar para o Rio de Janeiro

A prefeitura de Cabo Frio enviou outro veículo para buscá-los. Porém, os mesmo não estariam dispostos a voltar.

Foto: divulgação/Prefeitura de Linhares -

O grupo de 12 pessoas que foi deixado em Linhares, no Norte do Espírito Santo, na última terça-feira (08), vindos da cidade de Cabo Frio, no estado do Rio de Janeiro, não quer retornar para o município fluminense. A prefeitura de Cabo Frio enviou outro veículo para buscá-los. Porém, os mesmo não estariam dispostos a voltar.

De acordo com a prefeitura de Linhares, as pessoas saíram de uma casa de acolhida, em Cabo Frio, e seguiram viagem rumo à cidade capixaba, em um micro-ônibus descaracterizado. O grupo, segundo a prefeitura, acreditava que iria trabalhar em lavouras de café da região. O percurso durou 9h.

Em nota enviada à reportagem do jornal ES Hoje, a prefeitura de Cabo Frio (RJ) disse que as pessoas em situação de rua enviadas a Linhares não são naturais ou residentes da cidade fluminense e que elas viajaram até o Espírito Santo por conta própria. Segundo o município, não houve nenhum acerto ou intermediação de vagas de emprego.

Ônibus foi enviado para buscar grupo

A prefeitura de Linhares disse, por meio de nota, que mediante solicitação, a prefeitura de Cabo Frio enviou um ônibus ao município capixaba para buscar as 12 pessoas em situação de rua que haviam solicitado deslocamento até a região.

Ainda segundo a prefeitura linharense, uma equipe da Secretaria de Assistência Social de Cabo Frio, incluindo uma assistente social e um cuidador, estão no local para acompanhar de perto toda a situação e garantir o acolhimento adequado.

“De acordo com informações divulgadas nas redes sociais e relatos locais, o grupo manifestou o desejo de permanecer em Linhares e, até o momento, recusou o retorno à cidade de origem. A Prefeitura segue acompanhando o caso com responsabilidade, respeito à autonomia das pessoas envolvidas e em diálogo com as autoridades do município de Linhares”, afirmou o executivo municipal em nota.

FONTE: Eduardo Alencar – ESHOJE