
A fibromialgia é uma síndrome que causa dores musculares generalizadas, fadiga intensa, distúrbios do sono e alterações cognitivas. Estima-se que aproximadamente 3% da população brasileira seja afetada, principalmente mulheres entre 30 e 60 anos.
Em 2025, a fibromialgia avançou no reconhecimento oficial no Brasil: o Senado aprovou um projeto que possibilita considerar a doença como deficiência, permitindo que pacientes tenham acesso a benefícios como cotas em concursos públicos e isenção fiscal na compra de veículos adaptados. Essa medida depende de avaliação feita por equipe multidisciplinar.
Além disso, a Lei 14.705/2023 garante no Sistema Único de Saúde (SUS) atendimento integral e multidisciplinar a pacientes com fibromialgia. Isso inclui acesso a medicamentos, fisioterapia, psicoterapia e terapias integrativas, que ajudam a controlar sintomas e melhorar a qualidade de vida.
O diagnóstico é clínico, baseado em sintomas e critérios internacionais, pois não há exames laboratoriais específicos para a fibromialgia. Os pacientes costumam apresentar dor difusa, cansaço excessivo, problemas de concentração e distúrbios do sono, o que afeta significativamente seu dia a dia.
O tratamento envolve uso de medicamentos para controle da dor e melhora do sono, além da prática regular de exercícios físicos de baixo impacto, como caminhada e pilates, e acompanhamento psicológico para lidar com o estresse.
Especialistas alertam para a importância do apoio familiar e social para superar o estigma em torno da doença, muitas vezes considerada “invisível”. Buscar diagnóstico e tratamento precoce é essencial para garantir qualidade de vida.
FONTE: PRODUÇÃO DA REDAÇÃO FOLHA DO ES, COM BASE EM DADOS OFICIAIS.