
Em uma ampla agenda de debates nos municípios de todas as regiões do Estado, o deputado Callegari vem pontuando seu projeto para chegar ao Senado: “Quero debater com todas as frentes de direita as duas vagas para o Senado, buscando conscientizar os conservadores e patriotas sobre os riscos e responsabilidades em torno das eleições de 2026. A luta da direita começa pelo Parlamento, e o Senado Federal tem um papel fundamental na proteção dos direitos dos brasileiros. Isso vai exigir coragem e autonomia daqueles que estarão na linha de frente, representando a sociedade”, enfatizou o deputado.
Ele também ressaltou que, para representar o Espírito Santo em Brasília, o futuro senador deve ser independente em suas decisões: “O Parlamento brasileiro nunca foi tão reduzido como vem acontecendo nos últimos anos. É vergonhoso o que temos visto e, se não mudarmos esse cenário, será difícil reverter no futuro. Por isso, defendo que o candidato deve ser livre de pressões partidárias e de interesses contrários aos valores conservadores. Não podemos errar, é uma eleição crucial.”
Ampliação dos projetos de sua autoria
O deputado Callegari enxerga que o Senado Federal é uma grande oportunidade de expandir o alcance das suas proposições, as quais ele pontuou:
- Parto Livre (12.194/23): Apelidada de “Lei do Parto Livre”, foi sancionada em julho de 2024, estabelecendo diversos direitos para gestantes e parturientes no Espírito Santo, com foco em autonomia, respeito e humanização obstétrica, garantindo às gestantes o direito de escolher o tipo de parto, normal ou cesárea. A lei já está em vigor em todo o Estado do Espírito Santo, gerando reconhecimento por movimentos de mulheres, profissionais de saúde e doulas como um marco contra a violência obstétrica.
- Combate ao MST: Outra medida que o deputado quer ampliar é o seu Projeto de Lei 153/2025, que está tramitando na Assembleia Legislativa do Espírito Santo e visa criar a política estadual de segurança pública nas faixas de estradas de domínio estadual, municipal e em todas as rodovias federais delegadas ao governo do Estado, estabelecendo uma série de impedimentos aos invasores de propriedades ligados ao Movimento Sem Terra (MST), como, por exemplo: a proibição de se cadastrar para recebimento de auxílios, benefícios e programas sociais do Governo Estadual, participar de concursos públicos estaduais, contratar com o poder público estadual e, ainda, ser nomeado em cargos públicos comissionados.
- Segurança Pública: Além dos discursos duros contra a criminalidade, o deputado também é autor de um projeto voltado para prevenção e cuidado com a saúde mental dos profissionais da segurança pública no Espírito Santo (Projeto 225/2023), abrangendo policiais civis, militares, penais, científicos e bombeiros militares, com a finalidade de prevenir e tratar transtornos mentais relacionados ao exercício profissional, mapeamento e monitoramento das condições de trabalho e saúde mental dos servidores por meio de um banco de dados integrado, garantia de assistência individualizada, com internação psiquiátrica involuntária apenas em último caso, reconhecimento de fatores de risco, como estresse crônico, pressão hierárquica e exposição à violência.
Callegari defende que o alto nível de estresse e os riscos constantes enfrentados por esses profissionais exigem políticas públicas estruturadas, citando inclusive o aumento de suicídios nas corporações: “Esse é outro projeto que desejo levar para uma discussão a nível nacional. Os servidores da segurança estão adoecendo a cada ano, e o governo tem a obrigação de dar suporte e auxílio a esses guerreiros que protegem a sociedade”, destacou.
Luta contra o aborto
Recentemente, Callegari, que é presidente da Frente Parlamentar Pró-Vida da Assembleia Legislativa-ES, foi homenageado no Senado Federal por sua luta contra as pautas abortistas, sustentando sua posição firme contra qualquer proposta que vise flexibilizar a legislação sobre o aborto no país: “Sou radicalmente contra todo tipo de aborto, pois a vida é um direito sagrado desde a sua concepção. Vou lutar até o fim contra as pautas abortistas que envergonham a grande maioria dos brasileiros”, afirmou.
Anistia dos presos do 8 de Janeiro
O deputado Callegari foi um dos primeiros políticos do Brasil a pedir anistia dos presos do dia 8 de Janeiro, se posicionando de forma contundente: “Desde o início, tenho me posicionado na tribuna da Assembleia Legislativa, onde falei diversas vezes que devemos separar as pessoas que estavam realmente protestando dos vândalos que cometeram atos condenáveis. A Constituição Federal garante o direito à livre manifestação, e a maioria que estava lá era formada por cidadãos ordeiros, honestos e sem antecedentes criminais”, destacou o deputado.
Presidente da Comissão de Cooperativismo da Assembleia Legislativa-ES
No início do ano, Callegari foi eleito Presidente da Comissão de Cooperativismo para o biênio 2025/2026, com uma agenda compromissada em fortalecer o setor cooperativista capixaba, que abrange áreas como agricultura, crédito, saúde e transporte.
Callegari destacou a importância das parcerias para o desenvolvimento econômico e social do Estado: “É uma honra assumir essa responsabilidade. O cooperativismo é um modelo de desenvolvimento que gera emprego, renda e promove a inclusão social. Nosso objetivo é robustecer ainda mais esse setor, ouvindo as demandas e buscando soluções para os desafios enfrentados”, afirmou o deputado.
Na última terça-feira (17), a Comissão de Cooperativismo esteve em Cachoeiro de Itapemirim, no primeiro Circuito Coop, evento que reuniu centenas de pessoas, empresários e autoridades políticas de todo o Estado.
Breve histórico
Wellington Callegari foi eleito deputado estadual em 2022 pelo Partido Liberal (PL-ES). É servidor de carreira do Poder Judiciário do Espírito Santo. Também é professor de História, Filosofia e palestrante. Ativista conservador, cristão, militante pró-vida, contra o aborto e contra a ideologia de gênero.
Político de direita e defensor da economia livre e aberta, é um dos fundadores do Ordem, Justiça e Liberdade (OJL), um projeto político e social de cunho conservador.