No fim de fevereiro, a morte de um recém-nascido na Santa Casa de Misericórdia de Guaçuí, no Espírito Santo, levantou suspeitas de negligência médica. A mãe, Diefane Alves, relatou que a demora no atendimento e a indecisão sobre o tipo de parto contribuíram para a tragédia.

A paciente começou a sentir dores no dia 27 e procurou a Santa Casa na noite seguinte. Após uma série de atrasos e avaliações, foi decidido que a mãe passaria por uma cesárea de emergência devido à presença de mecônio no líquido amniótico. Contudo, a decisão foi revertida para um parto normal, e só depois de mais demora a cesárea foi realizada. Durante o processo, a mãe sofreu complicações, como sangramentos, e o bebê não sobreviveu.

Após o falecimento, a família acusa o hospital de tratar o corpo do bebê de forma inadequada, sendo enterrado como indigente sem a autorização da mãe. A Santa Casa iniciou uma investigação interna, enquanto a Polícia Civil apura o caso.