
Um vídeo que viralizou nas redes sociais nesta terça-feira (30) acendeu um alerta entre os consumidores de açaí no Amazonas. As imagens mostram um homem denunciando a suposta adulteração da polpa produto tradicional e de alto consumo na região Norte.
De acordo com o denunciante, que preferiu não se identificar, ele teria comprado vários sacos de polpa de açaí e, ao abrir, percebeu que o alimento estava misturado com substâncias suspeitas, como papelão e até papel higiênico.
Consumidor faz alerta
No primeiro registro, o homem aparece indignado ao abrir um dos sacos e mostrar a consistência do produto. Entre a polpa, surgem fibras e pedaços estranhos.
“Estou aqui para alertar as pessoas que compram açaí barato, que pensa que está no lucro, mas está se dando mal. Isso aqui que estou pegando aqui é papel higiênico”, disse o consumidor, reforçando a preocupação com a qualidade do alimento vendido.
A situação fica ainda mais grave em um segundo vídeo, onde outra pessoa aparece cortando os sacos com uma faca e jogando o conteúdo adulterado em um rio.
Nas imagens, é possível ver claramente os pedaços de papelão e papel misturados ao açaí, confirmando a denúncia feita pelo homem.
Fraude em grande quantidade
Durante a gravação, o denunciante enfatiza que não se tratava de um caso isolado e mostrou os outros produtos presentes no barco.
“Olha aqui, papelão, o rapaz está cortando aqui, desensacando, está cheio de papelão. E não é só um não. Olha aqui, papel, papel higiênico, ninguém sabe”, completou.
A denúncia sobre o açaí repercutiu nas redes sociais entre os consumidores no Amazonas e levantou discussões sobre os riscos de adulteração em um dos alimentos mais consumidos da região. Até o momento, não há informações oficiais sobre investigações ou providências de órgãos fiscalizadores.
O que diz a lei
A adulteração de produtos alimentícios é considerada crime no Brasil e prevê pena de reclusão de 2 a 6 anos, além de multa, para quem falsificar, corromper ou alterar substâncias destinadas ao consumo, segundo o Código Penal.
A prática é tratada como crime contra a saúde pública, já que pode colocar em risco a vida e a integridade dos consumidores.
FONTE: PORTAL NORTE