Trump é ovacionado ao entrar no Parlamento de Israel

Trump é ovacionado no Parlamento de Israel.
Trump é ovacionado no Parlamento de Israel. — Foto: Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi ovacionado durante cerca de quatro minutos no momento em que entrou no Knesset, o Parlamento de Israel. Isso ocorreu até mesmo antes de sua apresentação pelo presidente da casa, quando foi ovacionado novamente de pé.

Jared Kushner, o Secretário de Estado Marco Rubio, o Secretário de Defesa Pete Hegseth, o Embaixador Mike Huckabee e outras autoridades seniores também recebem ovações enquanto o Presidente do Knesset, Amir Ohana, os destaca um por um durante uma longa introdução antes do discurso de Trump.

O presidente dos EUA, que foi apresentado como ‘o melhor amigo que Israel já teve na Casa Branca’, está sentado na frente do Knesset ao lado do presidente da Câmara e do presidente de Israel, Isaac Herzog.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao chegar no Parlamento de Israel, reafirmou que a guerra na Faixa de Gaza ‘acabou’. Ele já tinha feito essa afirmação antes no avião quando chegou no território israelense.

Além disso, o republicano disse que o Hamas concordou com o plano de se desarmar para que novos conflitos não aconteçam na região.

Porém, o fim da guerra não foi dito pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Ele não deu declarações públicas nesta segunda-feira (13), após se encontrar com Trump, mas nesse domingo (12) declarou a campanha militar na Faixa de Gaza ainda não acabou.

Trump já se encontrou com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu; discursa no Parlamento de Israel; e vai se reunir com familiares dos reféns.

O acordo de cessar-fogo prevê que o governo de Netanyahu vai soltar quase 2 mil prisioneiros, incluindo 250 condenados à prisão perpétua.

Reféns libertados

Israelenses agradecem Trump após acordo de paz. — Foto: AHMAD GHARABLI / AFP

Israelenses agradecem Trump após acordo de paz. — Foto: AHMAD GHARABLI / AFP

O Exército de Israel confirmou nesta segunda-feira (13) que recebeu todos os 20 reféns vivos que foram entregues pelo Hamas. Eles estavam desde 7 de outubro de 2023 na Faixa de Gaza.

O primeiro grupo, de 7 reféns, foi libertado por volta das 2h e passa agora por exames médicos numa base militar de Israel, antes de se reunir com familiares.

Os últimos 13 sobreviventes em poder do Hamas foram entregues à Cruz Vermelha há pouco mais de uma, perto do fim do prazo previsto pelo cessar-fogo, que terminava às seis da manhã, pelo horário de Brasília.

Os 20 sobreviventes fazem parte dos 251 reféns sequestrados pelo grupo Hamas no dia 7 de outubro de 2023.

O governo de Israel preparou uma grande estrutura, principalmente na área da saúde, depois de 738 dias de cativeiro.

Os preparativos foram feitos em cooperação com o Ministério da Saúde, outras pastas do governo e agências de segurança.

De acordo com o plano, os reféns serão distribuídos entre os hospitais com base em sua condição médica, idade e localização, levando ainda em consideração os pedidos das famílias.

O objetivo é garantir cuidados médicos ideais, reabilitação emocional e máxima privacidade.

Depois, feridos ou com doenças crônicas são transferidos para unidades de terapia intensiva ou clínica médica, e os estáveis são internados em enfermarias especializadas.

Enquanto isso, grupos de ajuda humanitária intensificaram os esforços de socorro à população da Faixa de Gaza, com envio de dezenas de caminhões com alimentos e suprimentos médicos ao território, que vive um quadro de fome generalizada.

Milhares de palestinos retornaram às áreas esvaziadas em busca de suas casas, mas 75% dos prédios foram atingidos pelos bombardeios israelenses.

Apesar do recuo, o Exército de Israel continua ocupando mais da metade do enclave.

O braço armado do Hamas divulgou um comunicado em que reafirma o compromisso com o acordo de cessar-fogo.

No texto, a facção diz que o acordo alcançado é resultado da firmeza do povo e da resiliência dos seus combatentes da resistência. O grupo diz que a resistência estava ansiosa para parar a guerra de extermínio, mas o inimigo frustrou todos os esforços.

O Hamas diz que Israel não conseguiu recuperar seus prisioneiros por meio de pressão militar, apesar de sua inteligência superior e força excedente. A organização afirma que Israel, que ele chamada de inimigo, se submete e recupera seus prisioneiros por meio de um acordo de troca, como a resistência prometeu desde o início.

Trump e Netanyahu se reúnem com famílias dos reféns. — Foto: Divulgação

Trump e Netanyahu se reúnem com famílias dos reféns. — Foto: Divulgação