Uma teoria sobre como encontrar “a pessoa certa” tem viralizado na internet a partir de um vídeo da influenciadora Nardose Mesfin. Nele, a jovem fala sobre a “teoria da cadeira”, que parte da ideia de que quem realmente valoriza alguém faz questão de recebê-lo e abrir espaço assim que ele chega.

“Todos têm um lugar na mesa em suas vidas e as pessoas que realmente te valorizam puxam uma cadeira assim que você chega”, afirma Mesfin no vídeo, que já foi visto mais de 1,4 milhão de vezes apenas no Facebook (veja aqui).

A influenciadora ainda exemplificou: “Quando você entra numa sala cansado, carregando coisas, sobrecarregado ou precisando de apoio, as pessoas normalmente lhe oferecem uma cadeira ou você precisa pedir uma?”.

Segundo Nardose, este teste simples pode ajudar a identificar parceiros (ou amigos) que nunca oferecem apoio, dão o mínimo necessário, só ajudam quando são lembrados e agem como se estivessem confusos sobre por que você precisa de conforto.

“Uma cadeira não é um luxo — é um sinal de respeito”, acrescentou ela. “Se alguém não lhe oferece nem isso, não merece que você esteja no seu espaço.”

Nos comentários do vídeo, muitos internautas apoiaram a teoria da influenciadora. O usuário Cory Legall escreveu: “Onde você é desejado, você não precisa fazer teste”. A seguidora Natascha Parris disse: “Estou me identificando muito com isso. É hora de reavaliar alguns relacionamentos na minha vida.”

A “teoria da cadeira” realmente funciona?

Embora a “teoria da cadeira” ajude a pensar em questões sobre se sentir notado e valorizado, a psicóloga Madeleine Roantree afirmou ao jornal britânico Metro que a ideia é simplista demais para prever a saúde de um relacionamento.

“Um único gesto não consegue representar a complexidade de como alguém demonstra amor, esforço ou respeito ao longo do tempo. Por exemplo: algumas pessoas demonstram seu carinho proporcionando estabilidade financeira e fidelidade”, explicou a profissional.

Segundo a psicóloga, os casais normalmente estão cientes das necessidade do outro. Porém, muitos relacionamentos “duram décadas” sem que essa habilidade seja dominada — e isso não significa necessariamente que não haja respeito ou conexão entre eles.

FONTE: METROPOLES