A Romaria de Carros Antigos Castelo – Aparecida teve início na madrugada do dia 14 de agosto, reunindo 12 veículos antigos e cerca de 30 pessoas em uma viagem de aproximadamente 12 horas até o Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo. O evento foi idealizado após o encontro de carros antigos realizado em Castelo, em maio, e conta com o apoio do Lendas Auto Clube, clube local de amantes de automóveis clássicos.

Os participantes se reuniram às 3h da manhã em frente ao Posto Peisino, em Castelo, para a benção do Diácono Pedro Zardo antes de iniciarem a romaria. Desde maio, os integrantes se prepararam com revisões e ajustes em seus carros para garantir uma viagem segura e tranquila, contando inclusive com guincho, mecânicos e peças de reposição ao longo do trajeto.

Entre os modelos que seguem na romaria estão: Opala (1978), Kadett (1993), Fuscas (1965, 1974 e 1994), Picape Corsa (1995), Chev (1994), Kombi (2012), Chevette (1986), Ford F1000 (1994) e MP Lafer (1972) — sendo o Fusca de 1965 o mais antigo da viagem.

Para os participantes, a romaria é mais do que uma viagem de carros antigos. Segundo Júnior Régio, presidente do clube, que viaja com a esposa Vanessa e a filha Júlia, de 3 anos, a experiência é única:

“Reunir os amigos, nossa família, colocar nossas relíquias na pista e chegar em Aparecida será uma benção! Podemos nos considerar abençoados desde a partida e as expectativas são as melhores.”

Para Milena, que viaja em um Chevette 1986 com Alessandro, Rosa Aparecida e a filha Júlia, esta é a primeira vez que participa da romaria:

“Essa romaria está fortalecendo o companheirismo entre os membros da viagem, a paciência andando no ritmo que os antigos exigem, e o que vale muito a pena é poder admirar o trajeto e a paisagem pelo caminho. Chegando lá, só temos a agradecer à Mãezinha Aparecida por tudo que ela tem concedido à nossa família.”

Já Saulo Fardim, fundador do Lendas Auto Clube, segue em um Chevrolet Opala 1978 com a esposa Janine e os filhos Stella e Alexander:

“Para a gente, não é só uma viagem. É uma mistura de fé e paixão por essas máquinas do tempo. Cada quilômetro é uma emoção, e a estrada vira uma festa. A chegada ao Santuário é o ponto alto, momento de agradecer e sentir a união entre fé e paixão pelos carros antigos.”

A romaria transcorreu sem grandes intercorrências, e os participantes já se dedicam a professar sua fé no Santuário de Aparecida, encerrando uma experiência que une paixão por carros antigos e devoção religiosa, deixando memórias marcantes na estrada e no coração de todos.