Qual é a cidade mais quente do Espírito Santo?

Cachoeiro, Colatina e Marilândia disputam o título de cidade mais quente do estado, com recordes que impressionam até os mais acostumados ao calor.

Nos últimos dias, o calor no Espírito Santo veio com tudo este ano. E com a chegada do fim do verão, dia 20 de março, a dúvida que sempre surge é: qual cidade capixaba é a mais quente? A resposta já está na ponta da língua de muitos: Cachoeiro de Itapemirim, Marilândia ou Colatina.

Para responder a essa pergunta, a Coordenação de Meteorologia do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) fez uma análise com base nos registros históricos das temperaturas mais altas registradas em várias cidades do estado.

Histórico de temperaturas extremas

Cachoeiro de Itapemirim, por exemplo, tem um histórico interessante. A estação meteorológica da cidade foi instalada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em 1925, funcionando até 1992. Após um longo período desativada, ela voltou a operar em 2005, mas, com a mudança de local, gerou uma nova série de dados, que foi registrada até 2019.

Já Colatina não possui uma estação meteorológica própria, e, portanto, os dados mais próximos vêm de Marilândia, que, na época, ainda fazia parte de Colatina. A estação foi instalada em 1976 pelo Inmet e continua operando até hoje, em parceria com o Incaper.

E os recordes?

Agora, vamos ao que interessa: qual é o recorde de calor de cada cidade?

Em Colatina (Marilândia), o dia mais quente foi em 2 de janeiro de 2016, com a marca impressionante de 42,3°C. Já em Cachoeiro de Itapemirim, o recorde foi de 43°C, registrado em 31 de outubro de 2012, o maior de todo o Espírito Santo. O anterior havia sido em 9 de janeiro de 1969, com 42,5°C.

Vitória também entra na lista?

E quem pensa que a capital, Vitória, escapa do calor, está enganado. O recorde da cidade foi de 39,6°C, registrado em 25 de fevereiro de 2006. A estação meteorológica da Ilha de Santa Maria, que começou a operar em 1924, foi a mais antiga do estado, com 100 anos de registros até ser desativada em 2023.

FONTE: ES360