Pode ser que alguém se torne milionário no final de semana. Isso porque no sábado (6) acontece o sorteio da Lotofácil da Independência 2025. Quem acertar as quinze dezenas vai levar R$ 220 milhões para casa – e o prêmio não acumula.

Um prêmio desse tamanho pode transformar a vida de qualquer pessoa – dá para comprar casas, carros, viajar o mundo ou simplesmente gastar sem pensar. Mas, segundo planejadores financeiros, a melhor estratégia não é torrar tudo: é investir e viver de renda.

E com a taxa Selic ainda elevada, a fortuna pode render um ótimo valor todos os meses em aplicações de renda fixa. A seguir, o InfoMoney mostra quanto esse dinheiro renderia por mês no período de um ano se fosse aplicado em CDB, LCIs/LCAs, na poupança ou algum título atrelado à inflação.

Poupança

A caderneta segue como lanterninha entre os investimentos. Ainda assim, até ela renderia milhões. Em um ano, a rentabilidade líquida seria de 8,41%, resultando em R$ 18.499.524,09 de ganho líquido. Isso equivale a R$ 1.541.627,01 por mês no bolso do sortudo. Não há cobrança de imposto de renda (IR).

IPCA +

Na sequência, aparece um título público atrelado à inflação. A simulação considerou juro real de IPCA + 6,50%. O resultado seria uma rentabilidade líquida de 8,75% no ano, já descontado o IR de 20%, o que corresponde a R$ 19.259.328,00. No mês, o retorno seria de R$ 1.604.944,00.

CDB 100% do CDI

Um CDB atrelado a 100% do CDI entregaria ainda mais. Em 365 dias, a rentabilidade líquida seria de 12,29%, o que significa R$ 27.043.500,00 já descontado o imposto de renda de 20%. No mês, isso representa R$ 2.253.625,00.

LCA/LCI a 85% do CDI

Por fim, o melhor investimento seria um lCI ou uma LCA. Para o cálculo, foi considerado um produto que paga 85% do CDI, equivalente a um CDB a 100% do indicador. Esse tipo de título é isento de IR – por enquanto. Com rentabilidade líquida de 12,66% no ano, o ganho líquido final seria de R$ 27.863.000,00; já o mensal seria de R$ 2.321.916,67.

Cuidados

Antes de investir nessas aplicações de renda fixa, é essencial considerar fatores como:

• Liquidez: não é diária para CDBs, LCIs e LCAs
• Rentabilidade: em geral, quanto maiores as taxas, maiores são os riscos de crédito das instituições emissoras
• Cobertura pelo FGC: as aplicações em CDB, LCI, LCA e poupança são cobertas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), espécie de “seguro” que devolve ao investidor até R$ 250 mil em caso de problemas com o emissor, como uma intervenção do Banco Central.

FONTE: INFONOMEY