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O desaparecimento de Stefenay Vitória, de 13 anos, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, levantou o questionamento sobre a necessidade de aguardar algum tempo para o registro da ocorrência. Familiares e vizinhos da garota denunciaram que procuraram a Polícia Militar para relatar o sumiço dela. No entanto, foram informados de que era necessário aguardar 24 horas. A menina, que tinha sido vista pela última vez ao sair de casa para visitar uma amiga no último domingo (9 de fevereiro) foi encontrada morta nessa terça-feira (11 de fevereiro) em um monte utilizado para orações.
A delegada Ingrid Estevam, responsável pela investigação do homicídio de Stefenay, afirmou que não há prazo para a realização do registro da ocorrência. “É importante mencionar para a sociedade e toda a população que, assim que tomar conhecimento de que seu familiar quebrou a rotina, é fundamental que alguém procure imediatamente uma delegacia ou uma base da Polícia Militar para efetuar o registro de desaparecimento”, informou.
Cada minuto, conforme destacado por Ingrid, é essencial para auxiliar nos trabalhos de busca e, consequentemente, na localização. “Não é necessário esperar 24 horas. Cada segundo conta para o êxito dessa localização e, de preferência, com vida. Vinte e quatro horas é lenda urbana”.
O que levar?
O registro pode ser feito em qualquer delegacia da Polícia Civil ou unidade da Polícia Militar mais próxima. Para isso, é necessário apresentar o documento de identidade de quem faz a queixa, além de uma foto recente e nítida da pessoa desaparecida. Em Minas Gerais, o desaparecimento também pode ser registrado virtualmente por meio da Delegacia Virtual.
A Divisão de Referência à Pessoa Desaparecida da Polícia Civil possui uma equipe disponível 24 horas por dia para receber informações sobre pessoas desaparecidas. O contato pode ser feito pelo número 0800 2828 197. Informações também podem ser repassadas pelos telefones 197 (Polícia Civil) e 181 (Disque Denúncia, com garantia de anonimato).
FONTE: O TEMPO