
A gordura no fígado, ou esteatose hepática, não é exclusiva de pessoas acima do peso. Mesmo pessoas magras podem desenvolver a doença, que geralmente evolui de forma silenciosa e só é detectada em estágios avançados.
A gastroenterologista e hepatologista Dra. Lilian Curvelo alerta que fatores como alterações no colesterol, triglicérides, diabetes e hipertensão aumentam o risco, independentemente do peso. A Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica (DHGNA) afeta cerca de 30% da população mundial e está ligada a genética, desequilíbrio da microbiota intestinal, baixa massa muscular e hábitos de vida pouco saudáveis.
Uma pesquisa do Instituto Datafolha em parceria com a farmacêutica Novo Nordisk mostrou que 62% dos brasileiros se preocupam com a gordura no fígado, mas 61% nunca fizeram exames ou desconhecem quais testes identificam a condição, e apenas 7% têm diagnóstico formal.
A especialista reforça que hábitos simples podem proteger o fígado: cozinhar em casa, consumir alimentos saudáveis, praticar atividades físicas e realizar consultas médicas regulares. Exames de sangue de rotina e ultrassonografia podem diagnosticar a condição precocemente, prevenindo complicações graves como fibrose, cirrose e câncer de fígado.
FONTE : NOTÍCIAS AO MINUTOS