Paulo Hartung carimba Pazolini como seu reflexo tirânico

Hartung (E) com mão no ombro de Pazolini (E) -

A peçonha política do ex-governador Paulo Hartung (PSD) continua envenenando a política capixaba. Ele não vai disputar nada, mas sua natureza camaleônica estraga tudo o que toca. Pois bem, carimbou o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), como sua versão feia e hipócrita.

Paulo Hartung pode ser definido como pernóstico com seus ensaios “literários” e “entrevistas” na mídia nacional, que o acolhe como financiador de conglomerados enquanto governador e por sua pose de falso intelectual de esquerda. Pazolini, agora com o selo de gado marcado, precisa fugir desse pasto da velha política imperialista. Faz do prefeito seu títere.

Perdeu completamente a noção de autocrítica. Seu último governo foi vergonhoso. Destruiu as forças policiais do Espírito Santo. Seu orgulho quase exterminou o psicológico da Polícia Militar e lambuzou as mãos com o sangue de ao menos 200 capixabas, vítimas da greve por falta de diálogo. Pazolini, agora, vira sócio disso!

Hartung não tem interesse social em suas construções mentais. Neste momento, alimenta a obsessão de destruir a pré-candidatura de Ricardo Ferraço (MDB) – recalque do passado – , não de promover inovação, como vomita em notas por onde passa, como se fosse um sábio vendendo novidade, sendo ele próprio a múmia.

Quem conhece Hartung e suas estripulias nos porões do Palácio Anchieta não chega perto dele e, agora, nem do prefeito de Vitória, que se permite dançar conforme a música do ex-governador, além do direito de uma mão no ombro. Os dois se merecem na luxúria do poder.