
A apresentadora Patrícia Poeta virou alvo de críticas nas redes sociais nesta sexta-feira (07) ao revelar, ao vivo, quem seria o suspeito do assassinato de Vitória Regina de Souza, de 17 anos. A informação foi dada durante o programa Encontro, enquanto o pai da jovem participava da entrevista.
O homem ficou visivelmente abalado e afirmou que ainda não havia sido informado pela polícia sobre o avanço da investigação. O momento gerou grande repercussão e criou um clima de tensão na transmissão.
Meu Deus! A Patrícia Poeta contando ao vivo pro pai da menina Vitória o desfecho do assassinato da filha dele. A reação dele, atônito… coitado. #Encontro pic.twitter.com/iiuq0sUYTu
— Brenno (@brenno__moura) March 7, 2025
Críticas
Internautas criticaram a abordagem e acusaram a jornalista de sensacionalismo. “Patrícia Poeta, sem qualquer respeito ou empatia, revelou ao pai de Vitória, em rede nacional, o desfecho do caso e o nome do assassino da jovem brutalmente decapitada.”, escreveu um internauta.
Outras pessoas relembraram o caso Elóa, em 2008, quando a apresentadora Sônia Abrão fez ligações para o sequestrador da adolescente ao vivo. “Não existe ética, lamentável é que gente assim possui carreira duradoura”, criticou uma usuária no X.
Caso Vitória
A adolescente Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi encontrada morta em 5 de março, em uma área rural de Cajamar, na Grande São Paulo. O corpo, em avançado estado de decomposição, apresentava sinais de tortura e estava decapitado.
Vitória desapareceu em 26 de fevereiro, após sair do trabalho. Imagens de câmeras de segurança mostram a jovem chegando a um ponto de ônibus e embarcando no transporte público. Antes disso, enviou áudios a uma amiga relatando que homens suspeitos a observavam no local. No ônibus, ela mencionou que dois desses homens subiram e um sentou atrás dela.
Já perto de casa, Vitória enviou uma última mensagem dizendo que eles não haviam descido com ela. “Tá de boaça”, escreveu. Foi seu último contato. A família reconheceu o corpo por tatuagens e um piercing.
A Polícia Civil investiga pelo menos sete suspeitos. Segundo o delegado Aldo Galiano Junior, o crime pode ter sido motivado por vingança.