Mulher corta o pescoço com linha de pesca ao andar de moto aquática em Vitória

Agricultora disse que essa foi a primeira vez que ela fez o passeio com o marido. Ele também chegou a sentir a linha passando pela cabeça, mas acabou prendendo e cortando o pescoço dela.

Rejane Vitor Lacerda, 47 anos, teve o pescoço cortado por linha de pesca durante passeio de moto aquática em Vitória — Foto: Arquivo pessoal -

Uma agricultora de 47 anos teve o pescoço cortado por uma linha de pesca enquanto andava de moto aquática pela Baía de Vitória, no último sábado (11). Rejane Vitor Lacerda contou que o acidente aconteceu em alto-mar, na região entre o Píer de Iemanjá, em Jardim da Penha, e a Terceira Ponte, na Enseada do Suá.

Segundo Rejane, ela e o marido estavam em um passeio e passaram por uma área onde havia pessoas pescando na costa.

“Eles jogaram a linha bem lá para o meio, onde passam embarcações. Meu esposo passou pela linha primeiro e abaixou a cabeça quando a linha bateu na testa dele. Ele achou que a linha iria passar por cima, mas ela desceu e atingiu o meu pescoço”, contou a agricultora.

Apesar do susto, ela conseguiu agir rapidamente.

“Enfiei a mão debaixo da linha e tive força para arrancar ela e jogar para cima, mas fez uma marca no meu pescoço. Cortou até meu dedo. A linha não arrebentou. Fui empurrando ela até conseguir passar”, relembrou.

Apesar de passar pelo pescoço, a vítima não chegou a sangrar, mas ficou com uma marca profunda no pescoço e relatou dores mesmo dias após o ocorrido.

O casal pensou em acionar a polícia, mas os pescadores deixaram o local logo depois e antes deles chegarem em terra firme. “Eles montaram na bicicleta e foram embora”, relatou Rejane.

A agricultora disse acreditar que a pesca no local é permitida. “Eles continuam jogando a linha de anzol, quase me matou. Acho que nem pode pescar ali”, afirmou.

Segundo ela, outros frequentadores da área já passaram por situações semelhantes. “Quando eu mostrei a marca, uma amiga contou que já aconteceu com o filho dela também. Se fosse uma criança, uma pessoa mais despercebida, tinha acontecido o pior. Não estaria aqui para contar essa história”.

FONTE: FELIPE SENA – G1