
O Ministério da Saúde ampliou o uso da donepezila para pacientes com forma grave da doença de Alzheimer via Sistema Único de Saúde (SUS). A ampliação foi divulgada por uma portaria publicada pelo órgão na quinta-feira (15) no Diário Oficial da União. O medicamento em questão ajuda a preservar as funções cognitivas e a capacidade funcional dos pacientes e era disponibilizado, até então, apenas para pessoas com formas leves ou moderadas da doença na rede pública.
Em nota, a pasta informou que, a partir de agora, pacientes com forma grave da doença poderão usar a donepezila em conjunto ou não com a memantina, medicação já disponibilizada pelo SUS. A estimativa da pasta é que cerca de 10 mil pessoas sejam beneficiadas no primeiro ano da oferta do medicamento.
“O cuidado contínuo por meio desses medicamentos auxilia na redução de sintomas da doença, como confusão mental, apatia e alterações de comportamento nos pacientes”, destacou o comunicado.
“Essa mudança irá beneficiar cerca de 10 mil novos pacientes com a doença só neste primeiro ano de ampliação, o que vai promover mais saúde e qualidade de vida para idosos e suas famílias, além de reduzir custos”, destacou a advogada capixaba, Fernanda Andreão Ronchi, especialista em Direito Médico e da Saúde.
Segundo estudos analisados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) mostram que a continuidade do uso da Donepezila pode aliviar sintomas como apatia, confusão mental e agitação — comuns nos estágios mais avançados da doença.
Além da Donepezila, o SUS oferece Memantina (para casos graves), Rivastigmina e Galantamina (para quadros leves e moderados).
Redação Multimídia ESHOJE