Mãe é detida após dar rivotril e entregar bebê para amiga 'não quero mais o menino'

Suspeita só foi encontrada um dia depois da polícia ser acionada pelo hospital

Foto: IMAGEM ILUSTRATIVA - Pixabay / Reprodução -

Uma mulher de 26 anos foi detida pela Polícia Militar nessa quinta-feira (6 de março) em Patos de Minas, no Alto Paranaíba. Ela teria dado rivotril para o filho, um bebê de 9 meses, e entregue a criança para uma conhecida. O caso foi na quarta-feira (5 de março), mas a mulher só foi localizada pela polícia nessa quinta após denúncias anônimas.

A polícia foi acionada na quarta-feira para o pronto-socorro do Hospital Regional após o bebê dar entrada com quadro de intoxicação. A criança chegou ao hospital levada pela testemunha. À equipe médica, a testemunha contou que a mãe teria dado algumas gotas de paracetamol ao filho. 

Ela relatou aos policiais que a mãe da criança faz tratamento psiquiátrico, deixou o bebê com ela e foi embora dizendo que “não queria mais o menino”. Durante período em que ficou com o bebê, a mulher, ao perceber que o menino estava inquieto e suava muito, perguntou por duas vezes o que a mãe deu para o bebê, mas foi informada que seria apenas o paracetamol.

Após o bebê precisar ficar em observação na pediatria do hospital, a mulher voltou a ligar para a mãe da criança, que confessou ter dado cinco gotas de rivotril para o filho porque queria que o menino dormisse. O caso foi encaminhado para o Conselho Tutelar.

Ao ser conduzida para a delegacia, a mãe relatou que faz tratamento no Centro Atenção Psicossocial (CAPS) e usa diversas medicações. Ela teria dado parecetamol e outro remédio para o filho, que estava com febre. No momento da medicação, ela alegou que estava sonolenta devido aos próprios medicamentos que tomou e só depois percebeu o erro do remédio e contou para uma parente o que teria feito. Não há informações sobre o estado de saúde do bebê. Aos policiais, ela inclusive citou outro remédio em vez do rivotril. O medicamento seria o haldol, usado contra psicoses, delírios e alucinações. 

FONTE: O TEMPO