
Jojo Todynho se manifestou após participar, nesta quinta-feira (18), de uma audiência com o Partido dos Trabalhadores (PT) em um processo por difamação movido pela legenda. A ação foi aberta depois que a cantora declarou que teria recebido, em 2022, uma proposta de R$ 1,5 milhão para apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência.
Nos stories de seu Instagram, Jojo ironizou quem pedia provas: “Vão se informar. Vocês são leigos, chatos. Não tenho que provar nada para vocês”.
Em outro vídeo, a artista apareceu acompanhada de seus advogados, Bruno e Sérgio Figueiredo. A defesa argumenta que a fala dela não individualizou ninguém nem atribuiu fato criminoso a pessoa específica — requisitos necessários para caracterizar difamação.
“A tentativa de criminalizar as declarações de Jojo revela falta de interpretação de texto e desconhecimento dos limites legais do crime de difamação”, afirmou Bruno, citando ainda que o próprio partido mantém redes de influenciadores para promover suas agendas políticas.
Segundo os advogados, serão apresentados novos esclarecimentos ao Ministério Público.
Origem do processo
A controvérsia começou em novembro de 2024, quando Jojo, durante participação em um podcast, afirmou que o PT havia oferecido R$ 1,5 milhão para que ela fizesse campanha para Lula em 2022. Na época, Gleisi Hoffmann, então presidente da legenda, negou a acusação, e o partido ingressou com ação penal no Tribunal de Justiça do Rio, alegando crime contra a honra.
O encontro realizado nesta quinta-feira buscava uma conciliação para encerrar o caso sem julgamento. No entanto, Jojo informou que não houve acordo, e o processo seguirá em tramitação.