“O jornalista Jackson Rangel Vieira é amplamente identificado como o primeiro jornalista preso por mais de um ano por ordem de Alexandre de Moraes. Ele foi detido em dezembro de 2022, no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos, acusado de disseminar “fake news atentatórias ao Estado Democrático de Direito”, e permaneceu preso por mais de um ano, sendo libertado em dezembro de 2023 sob medidas cautelares.”

“O comunicado do Departamento do Tesouro dos EUA, que impôs sanções a Moraes em julho de 2025, menciona explicitamente o caso de um jornalista detido por mais de um ano de forma arbitrária, e a descrição se alinha ao caso de Rangel.”

Não há evidências conclusivas de que ele tenha sido o único jornalista preso por mais de um ano por Moraes, pois outros casos, como o de Oswaldo Eustáquio, envolvem prisões prolongadas ou ordens de detenção, mas Eustáquio fugiu para os EUA e não completou um ano de detenção contínua”.

“Outros jornalistas, como Allan dos Santos, também foram alvo de ações de Moraes, mas residem fora do Brasil, evitando prisões prolongadas. Assim, Jackson Rangel Vieira parece ser o caso mais notório e documentado de um jornalista preso por mais de um ano diretamente por ordem de Moraes”.

“Jackson Rangel Vieira é o caso mais destacado de um jornalista preso por mais de um ano por ordem de Alexandre de Moraes, detido em dezembro de 2022 e libertado em dezembro de 2023 com medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e proibição de usar redes sociais.”

“Não há registros claros de outro jornalista que tenha sido preso por mais de um ano por Moraes e, após a libertação, tenha permanecido sob medidas cautelares de forma semelhante e contínua até agosto de 2025”.

Outros casos de jornalistas presos por Moraes, como Allan dos Santos e William Ferreira, apresentam contextos diferentes. Allan dos Santos fugiu para os EUA em 2020, evitando prisão prolongada, enquanto William Ferreira, preso em fevereiro de 2024 na Operação Lesa Pátria, ficou detido por menos de um ano e enfrentou complicações de saúde, mas não há indicação de que permaneceu com medidas cautelares após soltura.

Casos como o de Oswaldo Eustáquio envolvem prisões intermitentes, mas não ultrapassaram um ano contínuo, e ele também está fora do Brasil.Portanto, não há evidência de outro jornalista que tenha sido preso por mais de um ano por Moraes, liberado e mantido sob medidas cautelares de forma comparável ao caso de Jackson Rangel Vieira.

“A ausência de dados atualizados sobre o status exato das cautelares de Rangel ou de outros casos limita uma conclusão definitiva, mas ele parece ser um caso isolado nesse perfil específico.”