Hospital Padre Olívio, em Vargem Alta, vira negócio de família.

Praticamente, o hospital Padre Olívio de 61 anos deixou de pertencer à comunidade para se transformar em cabide familiar e interesses desviantes da Saúde

Rodrigo Teixeira dos Santos e Jackeline Pim é o casal que comandam os negócios de família. -

O Hospital Padre Olívio, em Vargem Alta-ES, está sob nova e se transformou em balcão familiar na atual gestão. A médica Jackeline Comarella Pim foi reeleita para mais quatro anos na presidência, em eleição realizada em julho, alvo de críticas por falta de transparência e sem participação da comunidade.

A nova diretoria é composta majoritariamente por membros da família de Jackeline. A vice-presidência ficou com sua irmã, a dentista Jamille Comarella Pim. O cunhado, Mário Rodrigo Trindade, foi eleito conselheiro administrativo, enquanto o diretor contratado da entidade é o marido da presidente, Rodrigo Teixeira dos Santos.

Mario Rodrigo Trindade e Jamile Pim forma o núcleo duro da família nos negócios do Hospital.

A irmã de Rodrigo, Micheli Teixeira dos Santos, também integra a gestão, ocupando a função de Secretária Social, equivalente à tesouraria. A gestão familiar levanta suspeita e a alteração recente do estatuto do Hospital leva sua diretoria se apossar do entidade filantrópica com objstivos obscuros.

A cúpula da direção, liderada por Jackeline e o marido Mario, já foram expurgado da cidade de Aparecida, SP, e da cidade de Rio Novo do Sul, ES, dentro do mesmo modus operandi. Utilizam OS com nomes de terceiros e terceirizam serviços com nomes em suspeição, ao estilo de “laranjas”.

Durante sua gestão, Jackeline promoveu alterações no Estatuto da instituição, restringindo o direito ao voto apenas a associados contribuintes, o que reduziu drasticamente a participação da comunidade, historicamente ativa nas decisões do hospital criado em 1962.

Outra mudança controversa foi a criação de uma remuneração mensal de R$ 6.500 para o cargo de presidente, que tradicionalmente era exercido de forma voluntária. O marido já recebe como diretor e por esse caminho descuidado de governança, a Saúde deixa a desejar.

A recusa de pacientes levados pelo Samu, para força convêncio com o Estado, é uma anomalia que quebra o juramento médico de salvar vidas independente das condições, sendo um hospital.

O caso merece uma investigação por parte da Câmara de Vereadores e pelo Ministério Público. A Prefeiutra de Vargem Alta repassa recursos para o hospital.

As vidas humanas importam.