
Guerreiras do K-Pop se tornou o filme mais assistido da Netflix e transformou-se em um fenômeno global desde sua estreia, no fim de junho. A produção mistura animação com o universo do k-pop, trazendo uma história de empoderamento, amizade e heroísmo. A trama acompanha três jovens que se tornam caçadoras de demônios enquanto enfrentam os desafios do mundo por meio da música e da união.
A repercussão da trilha sonora também surpreendeu: Golden, principal hit do filme, acumulou 43,7 milhões de visualizações no YouTube, enquanto outras faixas também viralizaram em plataformas de streaming e redes sociais. As versões em português das músicas alcançaram milhões de visualizações e amplicaram o alcance da produção.
Para os diretores Chris Appelhans e Maggie Kang, o sucesso superou expectativas. “Ver a primeira, segunda e terceira semanas foi algo surreal. A paixão dos fãs online foi a melhor promoção que poderíamos ter”, afirmou Appelhans. A produção conta com as vozes de EJAE, Rei Ami e Audrey Nuna, responsáveis pelas performances musicais das protagonistas Rumi, Zoey e Mira, respectivamente. EJAE comentou que cantar Golden foi desafiador, mas gratificante. “Foi difícil, mas a sintonia com as meninas foi perfeita. Somos boas juntas, não vou mentir”, disse.
Já Audrey Nuna relembrou o impacto emocional da trilha. “How It’s Done foi a primeira música que ouvi quando fui chamada para o projeto e me lembrou do impacto que o k-pop teve em mim nos anos 2010, quando meus primos me visitavam da Coreia do Sul. Uma energia feminina, empoderada, que me atraiu imediatamente”, destacou.
A trilha do filme da Netflix ajudou a expandir o público do filme para além dos fãs do gênero musical. A diretora Maggie Kang reforçou o objetivo de valorizar personagens femininas fortes e autênticas. “Eu queria ver mulheres engraçadas, estúpidas, porque existe força nisso. A coragem de ser engraçada e não se preocupar com o que os outros pensam é uma forma de empoderamento”, afirmou para a Folha de S.Paulo.
Guerreiras do K-Pop também conquistou famílias e espectadores de várias idades ao abordar temas como autoaceitação, identidade e pertencimento. “Esse filme conecta todas as idades, de avós a jovens fãs, porque fala de coisas universais, como encontrar o seu lugar no mundo”, concluiu Rei Ami.
FONTE: TV POP