
O deputado estadual Fabrício Gandini (PSD) pediu ao governador Renato Casagrande (PSB) a instalação de totens de segurança com tecnologia de reconhecimento facial e ligação direta com o Ciodes 190 na região da Grande São Pedro, em Vitória.
O pedido, reforçado por ligação telefônica na última terça-feira (5) ao governador e ao vice-governador Ricardo Ferraço (MDB), beneficia cerca de 50 mil moradores de 10 bairros: São Pedro, São José, Nova Palestina, Resistência, Conquista, Redenção, Santo André, Ilha das Caieiras, Santos Reis e Comdusa.
“É um equipamento importantíssimo, que gera mais segurança para as pessoas. Quando foram anunciados os primeiros pontos de instalação em Vitória, percebi que a Grande São Pedro não havia sido contemplada. Fiz a indicação formal e já conversei com o governador e o vice para que a região seja incluída na próxima etapa”, afirmou Gandini, que está otimista com a resposta.
Vice-líder do governo na Assembleia Legislativa, Gandini já conseguiu garantir a instalação de um totem na orla de Camburi, próximo ao Parque Atlântico, para atender moradores de Jardim Camburi. O equipamento, que estará em funcionamento em breve, busca coibir furtos de motos e aumentar a segurança em áreas mal iluminadas e muito frequentadas por famílias e crianças. A expectativa é que outros totens sejam instalados futuramente nas praças Nilze Mendes e da Bocha.
A entrega faz parte da primeira etapa do projeto estadual, que prevê 40 totens de segurança em pontos estratégicos da Grande Vitória, dentro do programa Estado Presente em Defesa da Vida. Com quatro metros de altura, cada totem tem câmeras 360°, comunicador de emergência, giroflex, mensagens de áudio, reconhecimento facial e leitura de placas de veículos. A tecnologia é conectada ao Cerco Inteligente e ao Ciodes 190, permitindo monitoramento em tempo real e resposta imediata a situações de risco.
O investimento total é de R$ 19 milhões, com recursos do Tesouro Estadual. Experiências em estados como São Paulo, Rondônia e Pará mostram reduções expressivas em furtos, homicídios e vandalismo nas áreas monitoradas.
Segundo Casagrande, a meta é aumentar a sensação de segurança da população: “Se o projeto funcionar bem, vamos expandir. O sistema já está integrado às bases da nova carteira de identidade, da CNH e do sistema carcerário, o que aumenta a eficácia do reconhecimento facial.”