
O encontro entre o superintendente do COINTER, Marcelino Fraga, e o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos, gerou forte desconforto político. Embora apresentado como agenda institucional, a movimentação é vista como tentativa de ampliar a presença pessoal de Fraga no Estado em clima de pré-campanha, usando a estrutura do Consórcio para fins políticos. A leitura entre prefeitos e lideranças é que o COINTER (Consórcio Público para o Desenvolvimento Sustentável do Território do Entre Ribeiras). virou vitrine eleitoral, e isso ameaça a imagem de todos que se aproximam.
Marcelo Santos tenta consolidar uma trajetória equilibrada para disputar vaga na Câmara Federal, mas a associação com Marcelino Fraga cria um desgaste imediato. A presença de Fraga costuma gerar ruído, instabilidade e suspeitas sobre articulações paralelas. Ao lado dele, qualquer liderança assume o risco de ver sua imagem institucional contaminada.
A situação se agrava com a proximidade de Fraga com o secretário de Finanças de Baixo Guandu, Flauzário. Reuniões informais dentro da Prefeitura vêm causando desconforto ao prefeito Lastênio Cardoso. O comportamento paralelo e pouco transparente do secretário já desgasta o governo municipal. Com a presença de Marcelino nesse círculo, o desconforto aumenta e reforça a percepção de movimentações políticas fora do controle institucional.
O episódio envolvendo Marcelo Santos demonstra que a aproximação com figuras politicamente controversas pode custar caro. Em vez de fortalecer o diálogo com o interior, o encontro abriu espaço para críticas e alimentou interpretações negativas. Para quem busca construir musculatura política para 2026, esse tipo de associação é um erro estratégico e desnecessário.