
Um ciclone extratropical começa a se formar no início da semana e deve alterar de maneira brusca o tempo em grande parte do Brasil. Entre segunda (8) e quarta-feira (10), o sistema avança pelo território nacional e atinge Sul, Sudeste e Centro-Oeste com chuva volumosa, tempestades e rajadas de vento que podem superar 130 km/h.
O fenômeno se inicia a partir de uma área de baixa pressão sobre o Rio Grande do Sul, que se intensifica rapidamente e dá origem ao ciclone extratropical. Esses sistemas costumam ser extensos, frios em altitude e associados a frentes que espalham instabilidade por milhares de quilômetros.
Quando o ciclone chega a cada região
➡️ Segunda-feira (8): primeiras áreas atingidas
No início da tarde, tempestades começam a se formar no Paraná, no oeste de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Também há risco de chuva forte em pontos do Mato Grosso do Sul e do estado de São Paulo.
Os volumes podem chegar a 50 mm, o suficiente para causar alagamentos localizados. As capitais Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba ainda não sentirão os efeitos mais fortes.
➡️ Terça-feira (9): pior dia do evento
O ciclone ganha força e amplia a instabilidade. A chuva se espalha por toda a região Sul, avança pelo interior paulista e atinge o Mato Grosso do Sul.
A umidade empurrada pelo sistema também provoca tempestades no estado de Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Goiás.
Há previsão de 150 mm de chuva em pontos do Rio Grande do Sul, com risco elevado de enchentes, queda de granizo e descargas elétricas.
➡️ Quarta-feira (10): ventos extremos
Com o centro do ciclone migrando em direção ao oceano, as rajadas de vento aumentam e atingem valores severos. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, as velocidades podem chegar a 130 km/h.
No Sul de Minas, no Rio de Janeiro e em São Paulo, as rajadas ficam entre 70 e 90 km/h. Esses ventos são suficientes para derrubar árvores, danificar estruturas frágeis e provocar suspensão temporária de energia.
Quando o ciclone perde força?
A partir de quinta-feira (11), o sistema se afasta para alto-mar e deixa de influenciar a região Sul. Porém, a frente fria associada continua ativa e ainda pode provocar chuva no Sudeste e no Centro-Oeste.
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FONTE: O TEMPO
