
No sexo, poucas práticas são tão incompreendidas quanto o BDSM. Ele é frequentemente acusado de ser física ou mentalmente prejudicial. É importante que os iniciantes entendam que, na verdade, não se trata de nada disso.
BDSM é um acrônimo para Bondage e Disciplina, Dominação e Submissão, e Sadismo e Masoquismo, que se refere a um conjunto de práticas eróticas consensuais envolvendo dinâmicas de poder, controle e a encenação de fantasias sexuais.
Cada um deles pode parecer assustador por si só, mas, como dependem de uma zona livre de julgamentos, em que a comunicação sobre seus desejos e limites vem em primeiro lugar, o BDSM pode, na verdade, ser o tipo de sexo mais seguro (e divertido) que você pode ter.
Segurança em primeiro lugar
Heitor Werneck, educador sexual especialista em fetiche, destaca que o principal ponto do BDSM é ser são, seguro e consensual. “Por isso, é bom começar sempre com uma pessoa muito confiável, ou com o seu parceiro ou parceira.”
Além disso, é preciso ter palavras de segurança: “Você tem que combinar uma palavra. A palavra internacional é red flag, bandeira vermelha, que você fala quando algo passou do limite.”

Essas são palavras ou frases previamente decididas entre os parceiros podem ser usadas a qualquer momento durante as cenas para informar ao parceiro que você deseja diminuir o ritmo ou parar completamente.
Assim que ouvir ou disser a palavra de segurança, todas as partes devem responder imediatamente. BDSM só funciona quando é mutuamente prazeroso para todos os envolvidos, então, assim que ficar claro que as coisas foram longe demais, fim de jogo.
Mais do que aparece nos filmes
Se você é iniciante em BDSM, pode ser difícil imaginar o BDSM como algo além de uma Sala Vermelha (meio Cinquenta Tons de Cinza) com correntes e chicotes para te excitar (à la Rihanna). Embora a prática normalmente envolva acessórios, eles não aparecem logo de cara.
“A maior dica que eu dou é prestar bastante atenção nas pessoas com quem você vai fazer cena. Se essa pessoa tem muita rotatividade, não é confiável”, revelou o profissional. “O fetiche é uma segunda saída do armário. Primeiro você descobre a sua sexualidade, depois descobre como você vai gozar.”
FONTE: METRÓPOLES