A Polícia Civil de São Paulo descartou a participação de Carlos Alberto Souza, pai de Vitória Regina, como suspeito da morte da filha. A informação foi divulgada em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (10). Inicialmente, ele havia sido citado por apresentar um “comportamento estranho” e por ter solicitado um terreno ao prefeito de Cajamar após a confirmação da morte da jovem.

A defesa de Carlos Alberto considerou a suspeita “absurda” e afirmou que ele nunca foi ouvido formalmente pela polícia. Segundo o advogado Fábio Costa, a inclusão na lista de suspeitos ocorreu por ele ter omitido que ligou várias vezes para a filha no dia do desaparecimento.

Enquanto isso, a polícia prendeu Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos, suspeito de envolvimento na morte de Vitória Regina. Ele é dono do Toyota Corolla que perseguiu a jovem minutos antes de seu desaparecimento na madrugada de 27 de fevereiro, na Grande São Paulo. A prisão preventiva foi decretada após o depoimento da esposa de Maicol, que desmentiu sua versão dos fatos.

Maicol afirmou estar em casa com a esposa na noite do crime, mas a mulher relatou estar na casa da mãe e só ter se encontrado com ele no dia seguinte. Além disso, vizinhos relataram movimentações estranhas na residência do suspeito na noite do crime e disseram que o Corolla, habitualmente estacionado na rua, estava ausente naquela data. A versão apresentada por Maicol não convenceu os investigadores.

O caso segue em investigação.

FONTE: PORTAL TUCUMÂ