
Nos últimos anos, os brechós deixaram de ser apenas uma alternativa econômica para compras, mas também se transformaram em uma opção de negócio que envolve moda, rentabilidade e sustentabilidade. O que antes era visto como antiquado ou local de roupas sem utilidade, transformou-se em uma potência no mercado que, unida ao consumo consciente, vem transformando o setor e atraindo cada vez mais olhares investidores e as mulheres se destacam nesse segmento. Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de Moda está entre um dos que tiveram destaque no ranking de crescimento do mercado brasileiro de franquias em 2024, com aumento de 8,5% em comparação ao ano anterior.
Para as mulheres esse empreendimento também significa uma forma de empoderamento, permitindo que elas se tornem protagonistas de suas histórias. “Estar à frente de um negócio abre possibilidade para mulheres que buscam uma fonte de renda flexível em um mercado tão promissor. Os brechós oferecem uma oportunidade para gerar renda de forma independente, principalmente em um contexto onde a desigualdade de gênero ainda é uma realidade no mercado de trabalho. Dessa forma, empreender no segmento permite que muitas mulheres assumam o controle de suas finanças”, ressalta Michelle Svicero, especialista em moda e diretora da Release, rede de brechó premium.
Para a empresária, além do aspecto financeiro, os brechós têm um impacto positivo na sociedade e no meio ambiente. “O second hand já é uma tendência global e no Brasil vem se firmando a cada ano. Esse modelo de negócio promove a economia circular, o que reduz diretamente o desperdício têxtil e aumenta o incentivo ao consumo consciente”, destaca a empresária, que atua no setor há mais de 10 anos.