
O mercado de pesquisa eleitorais está descredibilizado no Espírito Santo e não Brasil. Especificamente, em Cachoeiro de Itapemirim, com uma Justiça Eleitoral fraca e manca, virou um cemitério maior de esqueletos de amostragens em desfavor dos institutos tradicionais.
Por causa de pesquisas mercantilistas, empresas conceituadas como o Instituto LEIA foram lançadoas no mesmo lamaçal da desconfiança. Se grande parte da população não acredita nos políticos por que acreditariam nas amostragens sobre vontade eleitoral?
Casos como do IPEC faz tudo virar uma meleca. Então junta a fome com a vontade de comer! Pesquisa ruim com justiça ruim!
Sim, o IPEC voltou! O IPEC , antigo Ibope, aquele que errou resultados em todo o Brasil, chutando a gosto para cima, aquele que deu vitória em primeiro turno a Casagrande em 2022 com 60%, o mesmo que a Rede Gazeta contratou para prospectar 60% ao candidato Theodorico Ferraço (PP) com 40% de frente de seus adversários
Juízes eleiotrais e promotores são leigos sobre essa área que exige técnica. Preferem proibir publicação de resultados a pretexto de interferência no pleito ou no que chamam efeito manada. Melhor a Justiça eleitoral proibir de vez esses levantamentos científicos. Pelo visto não se pode saber o sexo antes do nascimento. Ainda que seja de gosto metodológico duvidoso, a censura prévia de qualquer ordem é lamentável para a Democracia.
AJUSTES
Voltando ao cenário posto em Cachoeiro-ES, Ferraço nunca teve nem 40% e nem 30% de frente do segundo colocado. As pesquisas outras, em profusão, serviam para confirmar resultados dissimulados dos interessados a ponto de colocar o último em segundo. Uma aberração a fábrica de número e a orgia de percentuais. O 1º colocado, no máximo, ficou entre 15% e 20% na dianteira em algumas curvas. Depois de abrir as urnas, confirma.
Até a Rede Globo enxotou o IPEC e contrata hoje a Quaest para monitorar os grandes centros eleitorais pelo País. Esse IPEC é uma vergonha e desmoraliza a ciência. Pode haver diferença de metodologia, mas não de resultados distantes e muito além da margem de erro, transformando a percepção cognitiva uma ferramenta mais útil.
A Justiça Eleitoral do Município, por sua vez, aceita qualquer provocação com argumentos pífios em desfavor de pesquisas sérias. Erra mais do que acerta no conceito e na forma. Para o promotor e o juiz não importa anomalia no resultado. Preocupam-se mais em erros sanáveis de ponto e vírgula. A Justiça Eleitoral deveria ter o seu próprio instituto para monitorar as eleições. Não precisaria de tanta engenharia inventiva em cima da lacuna da lei. A qualidade da Justiça Eleitoral, por sua vez, é tão ruim em qualidade quanto às pesquisas indeferidas.
O artigo visa, sem hipocrisia, defender a imagem do LEIA PESQUISA que, desde sempre, faz pesquisas no Espírito Santo e, em especial, em Cachoeiro de Itapemirim-ES, há mais de 25 anos. Por causa da régua torta do promotor Jefferson Ribeiro e do juiz Roney Duque (neófitos como guardiões eleitorais), a empresa foi estimulada desde o início da campanha eleitoral no Município a se abster de produzir amostragens. Os dois jogaram tudo dentro da vala comum para se livrarem das demandas inerentes aos cargos.
Sim, existe diferença de uma pesquisa realizada pelo IPEC e pela LEIA. Abismal! Agora, acabou! A desinformação está instalada sobre tendências dos pleitos. Bem assim!
Fonte: Folha do ES