Apontado pelo estupro de enfermeira de Schumacher tranca rede social

Caso aconteceu em 2019, na mansão da família Schumacher. Autor do crime seria amigo próximo de Mick, filho do heptacampeão da Fórmula 1

- Reprodução / Instagram

A imprensa europeia apontou o nome do piloto australiano Joey Mawson como o suspeito de ter estuprado uma ex-enfermeira de Michael Schumacher na residência do heptacampeão da Fórmula 1, em 2019. Após o surgimento dos rumores, Mawson trancou o seu perfil no Instagram.

A notícia surgiu nessa quarta-feira (15/10). A Justiça da Suíça, local em que o crime teria acontecido, não revelou nomes, mas o homem teria entre 30 e 40 anos, seria australiano, amigo próximo de Mick Schumacher, filho do heptacampeão, e está suspenso por doping.

Não há nenhum nome da família Schumacher envolvido no processo e, por isso, eles teriam optado por não se manifestar sobre o caso.

No entanto, mesmo que ainda não exista confirmação oficial por parte das autoridades, o site espanhol SoyMotor e o jornal alemão Bild apontam que o acusado seria o australiano Joey Mawson, atualmente com 29 anos, que esteve com Mick nas categorias de base do automobilismo europeu.

Em alguns registros, é possível verificar que ambos estiveram na ADAC Fórmula 4, categoria alemã de monopostos, em 2015, quando Mawson foi campeão e Mick Schumacher, vice. Além disso, o australiano está suspenso por doping desde maio de 2023. Portanto, ele está fora das pistas até maio de 2026, já que a suspensão é válida por três anos.

A denúncia

O caso, que se tornou público nessa quarta-feira (15/10), ocorreu no fim de 2019, em Gland, na Suíça. Segundo o jornal local 24heures, o documento de acusação relata que o crime teria acontecido na casa da família Schumacher.

A vítima teria se juntado a alguns colegas e o piloto australiano para beber em um dos cômodos de lazer da casa. A enfermeira passou mal e foi levada para descansar em um dos quartos de funcionários.

O piloto e um fisioterapeuta teriam ajudado a colocá-la na cama. Pouco tempo depois, o acusado teria voltado ao quarto sozinho para cometer o crime enquanto a mulher estava inconsciente.

A vítima acordou no dia seguinte, sem lembranças claras do que teria acontecido. No entanto, ao perceber indícios físicos de violação, entrou em contato com o piloto para confrontá-lo.

A promotoria do caso afirma que o acusado frequentava a casa do heptacampeão para evitar longas viagens à Austrália durante o período de competições na Europa. Na época, ele tentava subir para as categorias mais altas do automobilismo, mas foi suspenso por doping.

A denúncia foi registrada somente em janeiro de 2022, quando a enfermeira foi demitida pela família de Schumacher. No entanto, nenhum parente da lenda da Fórmula 1 estava presente no momento do crime.

FONTE: METROPOLES