
Famoso por dar brilho a fantasias e maquiagens no Carnaval, o glitter também vem sendo usado na decoração de bolos e doces. O problema é que o mesmo efeito cintilante que enfeita as festas pode trazer riscos à saúde.
Nas redes sociais, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou um alerta sobre o uso de pó decorativo (glitter) em produtos alimentícios. Segundo o comunicado, publicado em 21 de outubro, substâncias plásticas, como o polipropileno micronizado (PP), não podem ser usadas em alimentos. A orientação vale tanto para consumidores quanto para profissionais de confeitaria.
O aviso foi divulgado após o tema ganhar repercussão na internet. Um vídeo do influenciador Dario Centurione, da página Almanaque SOS, mostrou que mesmo alguns produtos vendidos como “glitter comestível” contêm plástico. As imagens viralizaram e levantaram dúvidas sobre a segurança dos produtos usados na decoração de sobremesas.
Como identificar produtos seguros para consumo
A Anvisa reforça que é essencial conferir os rótulos. Produtos alimentícios devem trazer a lista completa de ingredientes, o código de classificação INS, número de lote, validade e a indicação clara de que são “para fins alimentícios”. A ausência dessas informações ou a presença de polipropileno micronizado (PP) indica que o item não é classificado como alimento e, portanto, não deve ser consumido.
A agência orienta ainda que, caso o consumidor denuncie os produtos que vendidos como comestíveis, mas que contenham plástico, pelo site gov.br/anvisa.
FONTE: METROPOLES
 
  
  
  
  
  
  
  
  
 