"Ainda Estou Aqui" e a Falsa Narrativa do Golpe no Brasil

A recente obra “Ainda Estou Aqui”, produzida por um dos veículos midiáticos alinhados ao governo Lula, surge como mais um instrumento na consolidação da narrativa de que houve uma tentativa de golpe no Brasil. Essa construção narrativa tem sido sistematicamente reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e por setores da imprensa engajados na proteção do atual governo. O objetivo é claro: criminalizar opositores, silenciar vozes dissonantes e consolidar a ideia de que qualquer contestação ao sistema representa uma ameaça à democracia.

A Construção da Narrativa

Desde a posse de Lula em 2023, a esquerda brasileira tem trabalhado incansavelmente para consolidar a tese de que o Brasil esteve à beira de um golpe de Estado. Para isso, utiliza-se da atuação do STF, de decisões arbitrárias e da censura imposta a diversos setores da sociedade. Esse esforço se intensificou após os eventos de 8 de janeiro, quando manifestantes contrários ao governo invadiram prédios públicos em Brasília.

Apesar da condenação dos atos por grande parte da direita, o sistema rapidamente utilizou o episódio para justificar perseguições políticas, prisões sem devido processo legal e um cerceamento brutal à liberdade de expressão. O documentário “Ainda Estou Aqui” reforça essa visão ao retratar os eventos de forma unilateral, pintando Lula como o defensor da democracia e seus opositores como golpistas.

STF e PT: A Sincronia na Narrativa

O Supremo Tribunal Federal, sob a liderança de figuras como Alexandre de Moraes, tem atuado como uma extensão do governo petista. A corte assumiu um protagonismo político que vai além de suas atribuições constitucionais, utilizando-se de interpretações flexíveis da lei para justificar censura, prisões políticas e restrições ao direito de manifestação.

Paralelamente, o PT e sua máquina de propaganda garantem que essa versão seja difundida massivamente, com o apoio da grande mídia e de influenciadores alinhados ao governo. O documentário faz parte dessa estratégia de perpetuar uma única versão dos fatos, excluindo qualquer visão crítica sobre os abusos do sistema.

A Perseguição aos Opositores

Enquanto a esquerda constrói sua narrativa de golpe, os verdadeiros abusos contra a democracia passam despercebidos. A perseguição a opositores tem sido uma constante, com prisões baseadas em crimes de opinião, restrição de redes sociais e criminalização de qualquer discurso que questione o sistema.

A intenção dessa estratégia é clara: consolidar um ambiente em que qualquer resistência ao governo petista seja vista como um ataque à democracia, enquanto os verdadeiros atentados contra a liberdade são normalizados.

Conclusão

O documentário “Ainda Estou Aqui” não passa de mais um capítulo na longa história de manipulação da realidade promovida pelo PT e pelo STF. O objetivo é cristalizar a narrativa do golpe, justificar abusos de poder e garantir a perpetuação de um sistema que se utiliza da justiça e da mídia como ferramentas de repressão política.

Cabe à sociedade não aceitar essa versão única dos fatos e continuar denunciando os verdadeiros ataques à democracia: a censura, a perseguição política e a destruição das liberdades individuais.