O caso de agressão envolvendo uma criança de 10 anos na porta da EMEB “Oswaldo Machado”, em Cachoeiro de Itapemirim, ganhou novos desdobramentos com o registro de um boletim de ocorrência. O incidente ocorreu na quinta-feira (6) de tarde, quando o menino, Angelo Davi, estava jogando bola com outros colegas próximo à entrada da escola. Durante a brincadeira, ele esbarrou no filho de uma senhora, que, segundo relatos, ficou irritada e iniciou uma discussão com a criança.

De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado pela Polícia Militar, a mãe do menino agredido relatou que a agressora, mãe do colega, se aproximou e deu dois tapas no rosto de Angelo. Ela teria alegado que o motivo da violência foi o comportamento de Angelo, que, segundo a própria, teria empurrado seu filho de forma agressiva. Após o ocorrido, o Conselho Tutelar foi acionado, e as partes envolvidas se dirigiram até a escola para que o caso fosse resolvido.

O documento também confirma que não houve lesões corporais graves, mas a criança agredida passou por um momento de grande angústia. A mãe do menino, Vânia, expressou seu desespero e a necessidade de garantir a segurança das crianças nas proximidades da escola.

“Eu não poderia deixar passar isso em branco. Fui até a escola e acionamos as autoridades. A polícia foi muito rápida, chegou na escola e conseguimos localizar a mãe agressora, que foi detida”, afirmou a mãe, visivelmente emocionada.

A coordenadora pedagógica da escola também acompanhou o caso e esteve presente para ajudar a esclarecer a situação. A agressora foi chamada para comparecer à escola, e, ao ser questionada sobre o ocorrido, confirmou a agressão, alegando que os tapas foram dados após uma provocação do menino. Mesmo assim, a mãe de Angelo decidiu representar legalmente o caso.

Após o registro do boletim de ocorrência, as partes foram encaminhadas ao DPJ (Departamento de Polícia Judiciária) para que as medidas cabíveis fossem tomadas. A mãe de Angelo, Vânia, destacou que o ocorrido serviu de alerta para a importância de uma maior segurança nas escolas e um policiamento mais intenso nas imediações, para que situações como essa não se repitam.

“Este tipo de situação não pode ser tolerado. Temos que garantir que nossos filhos estejam seguros dentro e fora da escola. A agressão é inaceitável, e o caso precisa ser levado a sério para que não aconteçam mais episódios desse tipo”, afirmou Vânia.

FONTE: ESPÍRITO SANTO NOTÍCIAS