Adolescente é ameaçada de morte por colegas em escola de Domingos Martins

A Polícia Civil está investigando uma grave denúncia feita por uma mãe em Domingos Martins, na região Serrana do Espírito Santo.

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A Polícia Civil está investigando uma grave denúncia feita por uma mãe em Domingos Martins, na região Serrana do Espírito Santo. Segundo relatos publicados por ela nas redes sociais, sua filha de 15 anos foi alvo de ameaças de morte feitas por colegas da escola onde estuda. Os adolescentes teriam criado um grupo em um aplicativo de mensagens para planejar a agressão.

De acordo com a mãe, os autores das ameaças formaram um grupo chamado “só nós” no WhatsApp, onde trocaram mensagens com conteúdo violento, incluindo frases como “eu levo o facão” e “vamos até a casa dela para decapitar a cabeça dela, ter certeza de que ela morreu”. As conversas vieram à tona após uma aluna, que fazia parte do grupo, se incomodar com o conteúdo e decidir compartilhar os prints com a vítima.

Após tomar conhecimento das ameaças, a estudante procurou ajuda da coordenação da escola, e a família registrou um boletim de ocorrência. A mãe também solicitou medidas protetivas, que já foram encaminhadas ao Judiciário. Por envolver menores, o caso está sob sigilo judicial.

Nas redes sociais, a mãe expressou frustração e desamparo. Segundo ela, quem está sofrendo as consequências é a própria filha, que pode precisar mudar de turno ou até de escola por conta da situação. “A sensação que tenho é de que eu e minha filha estamos recebendo menos apoio do que os responsáveis por isso”, desabafou.

Em nota divulgada em seu site oficial, a Prefeitura de Domingos Martins repudiou veementemente qualquer forma de violência e informou que está acompanhando o caso desde o início. A administração municipal declarou ainda que os alunos envolvidos serão responsabilizados conforme os protocolos da rede escolar.

A Secretaria de Estado da Educação (Sedu) também se manifestou, afirmando que a direção da escola está em diálogo com a família da vítima e solicitou reforço na segurança com a presença da Patrulha Escolar. Além disso, alunos envolvidos ou não diretamente no caso serão acompanhados pela equipe do Programa de Ação Psicossocial e Orientação Interativa Escolar (Apoie), que oferece suporte emocional e orientação.

O município reforçou que o caso é isolado e que a escola tem histórico de ambiente pacífico e respeitoso. Segundo a nota, a cidade mantém ações constantes voltadas à promoção da cultura de paz nas instituições de ensino.