Cenas de brigas e confusão marcaram o pré-jogo do clássico mineiro, entre Cruzeiro e Atlético, deste domingo (9 de fevereiro). Antes dos times se encontrarem pelo Campeonato Mineiro, torcidas organizadas foram flagradas se enfrentando em vídeos que circulam nas redes sociais.

O confronto  foi registrado na avenida Álvares Camargos, no bairro São João Batista, em Venda Nova, e deixou ao menos dois atleticanos feridos, segundo as informações iniciais da Polícia Militar (PM).

As vítimas foram socorridas e encaminhadas para a UPA e o Hospital Risoleta Neves. Um dos rapazes está em estado grave. Ainda segundo a PM, 48 envolvidos na confusão foram encaminhados para a delegacia.

Nos vídeos, imagens fortes mostram um homem caído desacordado, com ferimentos visíveis na cabeça. Em outro, dezenas de torcedores se enfrentam em uma confusão generalizada, com pedaços de pau e foguetes. 

Assista:

Em uma das várias imagens que circulam, um dos cruzeirenses se identifica como sendo da torcida “Pavilhão Independente”, enquanto pisa em uma camisa da “Galoucura Noroeste”. “Aqui não, aqui é Pavilhão”, diz o suspeito que fez a filmagem. 

O Hospital Risoleta Neves confirma que recebeu 3 pessoas, “que estão sendo assistidas” pelas equipes assistenciais da instituição. Eles não divulgam o estado de saúde dos pacientes, mas, de acordo com a polícia militar, os três estão sob escolta policial e não correm risco de morte. 

Guarda protegeu torcedor ferido durante briga

A reportagem de O TEMPO também entrou em contato com a Guarda Municipal, que aparece em alguns vídeos protegendo o torcedor, que estava caído desacordado no chão enquanto a briga continua acontecendo.

A corporação informou, por nota, que atuou para conter o confronto entre torcedores e que encaminhou um dos feridos para o Risoleta Neves. “As prisões dos envolvidos na briga foram feitas pela Polícia Militar”, conclui o texto. 

Até 14h, a PM ainda não tinha iniciado o registro do Boletim de Ocorrência do caso e nem divulgou o número de presos e envolvidos no confronto flagrado em vídeos. 

FONTE: O TEMPO