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A BRK, concessionária responsável pelo fornecimento de água e tratamento de esgoto em Cachoeiro de Itapemirim, está sendo acusada de diversas irregularidades. O vereador Vitor Azevedo denunciou que a empresa pratica “atos de perseguição e assédio moral” contra os trabalhadores, além de não realizar a limpeza de reservatórios e aplicar reajustes tarifários sem a devida aprovação do Conselho Municipal de Saneamento.
Além disso, o Sindaema, sindicato que representa os trabalhadores da área, denunciou que a BRK está pressionando os funcionários a sair do sindicato, resultando em mais de 50% dos filiados pedindo desfiliação. O sindicato também relatou que a empresa está realizando investigações disfarçadas de pesquisas de satisfação, durante as quais os funcionários são acusados de roubo sem terem conhecimento prévio das denúncias.
O diretor do Sindaema, Fábio Giori, reforçou essa denúncia, destacando que dezenas de trabalhadores pediram desfiliação do sindicato nos últimos meses. “Foram cerca de 30 a 40 trabalhadores em um intervalo de sete a oito meses. Eles nos relatam, ainda que com medo de falar, que há pressão da empresa e um tratamento diferenciado para aqueles que permanecem filiados”, afirmou.
O Sindaema também destacou que a tarifa praticada pela BRK em Cachoeiro de Itapemirim é significativamente mais alta do que a de outras empresas de saneamento no Espírito Santo, como a Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan). Em 2023, a BRK aplicou um reajuste de 8,52%, que foi o dobro da inflação do ano passado.
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FONTE:SÉCULO DIÁRIO