Monjardim perde a mão e expõe o caos na direita capixaba

A cena política de Vitória virou um palco de desgaste interno. Leonardo Monjardim, líder do governo Pazolini, atacou Carlos Manato com uma virulência que ultrapassou o debate político e caiu no terreno da desqualificação pessoal. O gesto ecoou como demonstração de despreparo, impulsividade e falta de compreensão do próprio tamanho no jogo majoritário.

Enquanto isso, a direita busca unidade, coerência e liderança. Monjardim entregou o oposto. Fragmentou, tensionou e ofereceu munição à oposição. Revelou não apenas desequilíbrio, mas distância de qualquer projeto de Senado.

No mesmo tabuleiro, Euclério Sampaio, prefeito de Cariacica, surge com destaque como nome sólido para a disputa. Tem gestão, tem base, tem lastro. É o contraponto perfeito ao destempero do vereador.

A explosão retórica de Monjardim desrespeitou a trajetória de Manato e escancarou a falta de maturidade política de quem pretende subir um degrau que ainda não alcança. Em vez de apresentar ideias, entregou barulho. Em vez de articulação, entregou improviso.

A direita capixaba precisa de estratégia. O que recebeu foi tumulto.

A Folha do ES registra: se o vereador queria se projetar, projetou uma crise. E deixou claro que, antes de pensar em Senado, precisa aprender a dominar o próprio discurso.