
A pouco menos de um ano das eleições estaduais de 2026, o cenário político do Espírito Santo começa a se desenhar com clareza: apenas três nomes estão formalmente colocados na corrida pelo Palácio Anchieta. O vice-governador Ricardo Ferraço (MDB), o prefeito de Vitória Lorenzo Pazolini (Republicanos) e o prefeito de Vila Velha Arnaldinho Borgo (sem partido) são, até o momento, os únicos pré-candidatos assumidos ao Governo do Estado.
Outros nomes que chegaram a ser cogitados — como o prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio (MDB), e o ex-prefeito da Serra, Sérgio Vidigal (PDT), já declararam apoio à candidatura de Ferraço, fortalecendo a base do vice-governador.
As pesquisas de opinião mais recentes apontam um cenário polarizado entre Ricardo Ferraço e Lorenzo Pazolini, que, “a preço de hoje”, iriam para o segundo turno. Arnaldinho Borgo, apesar de ter presença consolidada na Grande Vitória, não conseguiu ultrapassar a marca dos 20% nas sondagens, e enfrenta dificuldades para se viabilizar como terceira via.
O próprio governador Renato Casagrande (PSB) afirmou recentemente que, dentro de seu grupo político, a disputa interna permanece entre Ferraço e Borgo, sinalizando que a escolha do nome de continuidade ainda está aberta.
A eleição, contudo, promete ser uma maratona política, onde, como define um observador experiente, “quem tiver mais fôlego leva”.