
Os pesquisadores Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt ganharam nesta segunda-feira, 13, o Prêmio Nobel de Economia de 2025 por “terem explicado o crescimento econômico impulsionado pela inovação”.
Mokyr foi o responsável por identificar os requisitos necessários para o crescimento sustentado por meio do progresso tecnológico. O americano-israelense, nascido na Holanda, de 79 anos, é graduado pela Universidade Hebraica de Jerusalém e doutor pela Universidade de Yale.
Desde 1974 ele leciona Economia e História na Universidade Northwestern, em Illinois, nos Estados Unidos. Mokyr é autor de mais de 100 artigos e livros na área e, em 2015, recebeu o Prêmio Balzan de História Econômica, honraria internacional concedida a pessoas que se destacaram nas áreas de ciência, cultura e humanidade.
Aghion e Howitt foram laureados com o Prêmio Nobel de Economia por desenvolverem a “teoria do crescimento sustentado por meio da destruição criativa”.
Aos 69 anos, Aghion é professor do College de France, do Instituto Europeu de Administração de Empresas (Insead) e da Escola de Economia de Londres. O francês é graduado pela Ecole Normale Supérieure de Cachan e doutor pela Universidade de Harvard. Em 2001, ele recebeu o Prêmio Yrjo Jahnsson de melhor economista europeu com menos de 45 anos.

Além do Prêmio Nobel de Economia, a parceria dele com Howitt já rendeu dois livros – “Teoria do Crescimento Endógeno”, de 1998, e “A Economia do Crescimento”, de 2009 – e a vitória no Prêmio Fronteiras do Conhecimento, da Fundação BBVA, em 2020 por “desenvolver uma teoria de crescimento econômico baseada na inovação que emerge do processo de destruição criativa”.