
Um vídeo de forte carga emocional tem circulado nas redes sociais desde a tarde deste sábado (11), mostrando um momento dilacerante durante um cortejo fúnebre em Pau dos Ferros, no interior do Rio Grande do Norte. Nas imagens, uma mãe em desespero retira o corpo da própria filha do caixão para abraçá-la pela última vez, sob o olhar atônito dos presentes.
A mulher, aos prantos, segura a criança nos braços e grita palavras de dor, implorando que a vida seja valorizada: “Valorizem a vida! Valorizem seus filhos!”. Segundo relatos, ela afirma ter lutado sozinha para salvar a menina, cuja causa da morte ainda não foi oficialmente confirmada. Autoridades locais também não se manifestaram até o momento.
Comoção nas redes sociais
O vídeo se espalhou rapidamente em plataformas como Instagram, TikTok e X (antigo Twitter), gerando uma onda de solidariedade. Centenas de internautas expressaram apoio à família. “Isso destroça qualquer um”, escreveu um usuário. “Força, mãe. Você não está sozinha”, comentou outro.
A repercussão, no entanto, também traz à tona debates sobre os limites da exposição da dor em espaços digitais. Até que ponto a solidariedade se mistura ao sensacionalismo? É possível consolar e respeitar sem transformar a tragédia em espetáculo? Essas questões dividem opiniões e colocam em pauta o impacto social da viralização de momentos íntimos de sofrimento.
O silêncio das autoridades
Até a noite deste sábado, nem a Polícia Civil nem órgãos de saúde locais haviam divulgado informações oficiais sobre a identidade da criança ou as circunstâncias da morte. A ausência de esclarecimentos reforça a atmosfera de angústia em torno do caso, ao mesmo tempo em que mantém a tragédia restrita ao campo emocional e da repercussão pública.
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