Como a geração Z redefine o trabalho com o “minimalismo profissional”

A geração Z está mudando as tendências de trabalho e enxergando o sucesso profissional de forma diferente

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As tendências no ambiente de trabalho da geração Z têm mudado. Desta vez, os jovens estão aderindo ao “minimalismo profissional”, que consiste em evitar esforços extras e manter o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Uma pesquisa recente revelou que 68% dos trabalhadores da geração Z não buscariam cargos de liderança a menos que a compensação financeira seja muito alta. Embora a expectativa seja de que os jovens ocupem 1 em cada 10 cargos de gerência neste ano, assumir a chefia não é o objetivo final desse grupo.

De acordo com o levantamento do site Glassdoor, a geração Z prefere desenvolver conjuntos de habilidades e fontes de renda diversificados, em vez de se concentrar no “avanço corporativo tradicional”. Não é que os jovens não sejam interessados; eles apenas procuram direcionar sua ambição de forma diferente.

A necessidade econômica também impacta na decisão dos jovens de aderirem ao “minimalismo profissional”. Cerca de 57% da geração Z precisa conciliar mais de um emprego para sobreviver. Por isso, eles preferem fazer sua parte, sair na hora e não se sobrecarregar nos empregos.

A psicóloga Cibele Santos conta ao Metrópoles que o “minimalismo profissional” está crescendo entre a nova geração de trabalhadores. Em vez de correr atrás de promoções e mais responsabilidades, muitos jovens estão focando em manter um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal.

“A saúde mental está em primeiro lugar para os jovens. Por isso, a busca por um bem-estar emocional é fundamental. Além disso, a geração Z tem focado na estabilidade financeira. Para muitos, o tempo é precioso, dessa forma, eles preferem usá-lo em hobbies ou com a família”, conclui a psicóloga.

FONTE: METROPOLES