No Espírito Santo, um nome ressoa na direita: Lucas da Re Polese. Deputado estadual pelo PL, ele foi eleito em 2022, aos 25 anos, o mais jovem da história da Assembleia Legislativa (Ales). Com 29.490 votos e uma campanha de apenas R$ 3.288, sem fundo público, Polese se tornou um fenômeno bolsonarista.

Nascido em Colatina, o web designer ganhou fama nas redes sociais. Fundador do Instituto Liberal do Espírito Santo (Iles), ele fiscalizava gastos públicos antes do mandato. Hoje, com 139 mil seguidores no X (@lucaspoleseES), é uma voz estridente contra o governador Renato Casagrande (PSB), a quem chama de “comunista”.

Em 2025, Polese brilhou em embates ideológicos. Em agosto, criticou duramente a proposta de Casagrande no STF para incluir “ideologia de gênero” nas escolas. “Ele jurou aos evangélicos que não faria isso. Comunista mente”, disparou em vídeo viral. Também propôs lei contra eventos que, segundo ele, promovem “crime organizado”, mirando o MST.

Outro marco foi sua mobilização em Vila Velha, em julho, contra invasões do MST. “Cansei de ser cidadão de 2ª classe”, postou, convocando apoiadores. Ele ainda celebrou a derrubada do veto de Casagrande a seu projeto que proíbe visitas íntimas a criminosos sexuais, chamando-o de “tapa na cara da esquerda”.

Polese fiscaliza verbas com rigor. Em setembro, apoiou Nikolas Ferreira, ecoando a demissão de “vagabundos de extrema-esquerda” em empresas. “Somos todos Nikolas”, escreveu, viralizando. Sua atuação lembra o mineiro: agressiva, viral e jovem, conectando a direita capixaba à nacional.

Mas há controvérsias. Em 2023, foi multado na Lei Seca por recusar o bafômetro em um carro oficial. Ele alegou “orientação legal”, mas o caso gerou críticas. Ainda assim, Polese se defende: “Eleito sem dinheiro público, fiscalizo quem usa mal o nosso”.

Analistas o comparam a Ferreira. “É o Nikolas capixaba, mobilizando bases com redes sociais”, diz Marcos Mendes, da Ufes. Rumores apontam uma candidatura a federal em 2026, sob a bênção de Magno Malta. Polese desconversa: “Meu foco é o Espírito Santo”.

Enquanto Casagrande governa com apoio federal, Polese é um vendaval na Ales. Sozinho, transforma o plenário em arena ideológica. A direita capixaba tem um protagonista – e ele promete mais faíscas.

Com 29.490 votos e uma campanha de apenas R$ 3.288, sem fundo público, Polese se tornou um fenômeno bolsonarista.

Água pasa no rio nunca será a mesma que passará./// Messias Donato tem dificuldade de cumprir palavra./// Danado./// Ferraço, prefeito de Cachoeiro, tem o prazo até dia 10/10 para vetar verbas para vereadores./// A Cesan tem estrutura para substiuir a BRK que vem cometendo crimes acumulativos./// Arnaldinho terá de escolher entre Ricardo e Lorenzo./// Sem direito a mão no ombro./// Erick Musso tem chances reais de conseguir uma vaga para federal./// Todos os pré-candidatos a governo são de centro./// Munir é o muro que protege Tyago de novos aliados./// Só Jesus Salva! //// Em outubro outra rodada estadual do Instituto LEIA./// Pazola é bom para si mesmo./// O projeto de desassoreamento do Rio Itapemirim pode ser a maior obra estrutural do século se executado em todo corredor. /// E quando a luva não cabe na mão? /// Evair de Melo não está fazendo campanha para senador e sim para a releição de deputado federal./// Até mais. JR