Após denúncia de Deputado, MP investiga Flávia Mignone por fomentar ataques a membros do próprio Governo

Flávia Mignoni -

Após denúncia do Deputado Wellignton Callegari (PL), MP investiga Flávia Mignone por criar gabinete do ódio contra desafetos políticos e membros do próprio Governo com possível lavagem de dinheiro através de criação de sites fantasmas.

O Deputado Callegari denunciou recentemente um suposto esquema de sites fantasmas financiados com verbas de publicidade da Secretaria Estadual da Comunicação (SECOM/ES).

Callegari fez pedido de informação sobre todos os recursos liberados pela secretária desde 2019 até a presente dada com descriminação de portais e valores.

Após o pronunciamento do parlamentar, o MP foi provocado a abrir investigação para apurar denúncias de que a pasta, comandada por Flávia Mignone, estaria utilizando verbas públicas para financiar ataques a desafetos e contra membros do próprio governo estadual.

Segundo a denúncia, os recursos da pasta estariam sendo repassados a sites de baixa relevância para disseminar conteúdos difamatórios contra figuras como o secretário estadual de cultura Fabrício Noronha; o secretário estadual de esportes e ex-deputado Nunes; o deputado estadual e secretário de Saúde, Tyago Hoffmann; e o diretor-presidente da Cesan, Munir Abud, considerados inimigos da Secretária.

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A denúncia aponta que o esquema envolve transferências de recursos públicos para veículos de comunicação com audiência insignificante, praticamente fantasmas, alguns registrados em nome de laranjas. Esse portais, que se apresentam como jornalísticos, apenas recebem repasses da SECOM/ES, sem comprovação de alcance ou interesse público.

Há suspeitas de que os laranjas transferem os valores recebidos da SECOM para os verdadeiros beneficiários, que por sua vez publicam em outros portais conteúdos ofensivos contra membros do governo e empresas.

As acusações sugerem que os ataques seriam orquestrados por Flávia Mignone, utilizando verbas da SECOM/ES para pilotar a campanha difamatória desses sites de forma clandestina. Isso porque não há publicidade oficial nesses portais que agridem membros do Governo, pois a relação de financiamento não é identificada.

Se comprovado os fatos, Flávia Mignone pode se notabilizar por criar o primeiro gabinete do ódio autofágico.

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