
Um servidor público de 41 anos sofreu um infarto enquanto jogava futsal em Nova Venécia, no Noroeste do Espírito Santo, na noite desta quarta-feira (23). Segundo os colegas que estavam com ele, após algumas participações na partida, Gleison de Souza Cardoso caiu no chão desacordado. O homem chegou a ser socorrido para um hospital, mas não resistiu.
O caso aconteceu em um ginásio de esportes do bairro Beira Rio. De acordo com o irmão, Wanderson de Souza Cardoso, de 44 anos, que também participava da partida, foi a primeira vez que Gleison jogou com o time.
Os participantes do jogo contaram que Gleison entrou em quadra e deu um passe para o gol. Durante um tempo técnico, o servidor demonstrou sentir um incômodo no peito.
“O filho de um amigo falou que ele estava sentindo uma queimação no peito. Disseram que era normal, porque estava começando agora. Na volta do jogo, ele passou por trás de um colega e caiu de cabeça no chão, desacordado. Eu tinha pensado que era uma convulsão, mas depois percebi a gravidade. Fizemos massagem cardíaca rápida e chamamos o Samu e os Bombeiros”, contou o irmão, que também é servidor público.
Houve uma tentativa de realizar massagem cardíaca em Gleison, que não reagiu. Por fim, um carro foi colocado dentro da quadra, para socorrer o servidor, que foi levado para um hospital da cidade. Quinze minutos após dar entrada na unidade, o jogador teve a morte confirmada.
“Fomos bem atendidos. Médicos e enfermeiros foram ágeis e atenderam assim que chegamos. Eles fizeram o que foi possível, mas em cerca de 15 minutos ele teve a morte confirmada por infarto”, disse o irmão.
Gleison era casado, deixou duas filhas e era servidor há mais de 20 anos. Nas redes sociais, aparece em alguns vídeos praticando atividade física. Wanderson confirmou que o irmão era cuidadoso com a saúde e disse que não há histórico de infarto na família.
“A vida toda o Gleison jogou bola, era amante do futevôlei. Sempre fazia caminhadas e corridas. Era um cara que se cuidava, fazia exames de rotina. Na nossa família, não lembramos de histórico de gente com infarto. Estamos muito abalados”, afirmou.

FONTE: G1