7 erros mais comuns em bebidas falsificadas e como evitá-los

Cartilha orienta consumidores sobre como identificar bebidas adulteradas e evitar intoxicações por álcool falsificado.

- Fonte: Freepik

A Sedcon-RJ (Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor) e a Abrabe (Associação Brasileira de Bebidas) lançaram uma cartilha destacando os sete erros mais comuns cometidos por falsificadores de bebidas. O objetivo é orientar os consumidores para que não se tornem vítimas de intoxicações, como as ocorridas recentemente por metanol.

Os 7 erros mais comuns:

  1. Tampa: Lacres imperfeitos, borrados ou amassados, vazamentos e logomarcas pouco nítidas podem indicar falsificação. Bebidas originais possuem tampas bem-acabadas e selos oficiais quando exigidos.
  2. Líquido: Garrafas da mesma marca devem ter sempre o mesmo nível de enchimento e aparência limpa. Detritos ou coloração estranha sugerem adulteração.
  3. Rótulos: Impressão borrada, erros de grafia, contrarrótulos sem português ou ausência de registro no Ministério da Agricultura são sinais claros de fraude.
  4. Garrafa: Falsificadores reutilizam recipientes descartados, muitas vezes com arranhões, marcas de uso ou rachaduras. Bebidas originais utilizam vidro de qualidade e sem sinais de desgaste.
  5. Preço: Ofertas muito abaixo do valor de mercado podem indicar risco à saúde, pois não há garantias de procedência.
  6. Aparência geral: Produtos falsificados apresentam tampas amassadas, vedação malfeita, vidro avariado ou líquidos de aspecto duvidoso.
  7. Local de compra: Estabelecimentos de reputação duvidosa ou vendedores informais são responsáveis por grande parte das fraudes. Priorize canais seguros e conhecidos.

Sintomas da intoxicação por metanol
Os efeitos podem aparecer entre seis e 12 horas após a ingestão, incluindo dor abdominal, confusão mental, sonolência, dor de cabeça e dificuldade respiratória. Casos graves podem causar hemorragia craniana. Não há dose segura; qualquer quantidade é nociva.

O que fazer:
Em caso de suspeita de intoxicação, procure atendimento médico imediato. Contate as autoridades competentes, como:

  • Disque-Intoxicação (Anvisa): 0800 722 6001
  • Vigilância Sanitária local
  • Procon
  • Polícia Civil

A cartilha completa está disponível nos sites da Sedcon-RJ e da Abrabe.